Heitor Feitosa Macêdo
1.
LIVROS EM QUE A FAMÍLIA FEITOSA É TEMA PRINCIPAL
1.1.
O PASSADO NO PRESENTE – PEDRO TENENTE
Pedro Tenente (Pedro Gonçalves de
Morais) era um dos descendentes do Coronel Francisco Alves Feitosa, filho de um
dos antigos troncos que se arraigou em volta do Riacho do Machado, em Várzea
Alegre/CE.
A despeito de ser analfabeto, com a devida ajuda, conseguiu
registrar parte da antiga tradição sobre a história dos Feitosa, pelo menos a
que era propalada no meio e no tempo em que viveu.
Talvez
essa obra, cronologicamente, tenha sido a primeira a ser escrita sobre a
família Feitosa, pois, quando de sua feitura, o autor possuía 64 anos, tendo
vagido em 1869. Portanto, a sua obra, O Passado no Presente, constitui o marco
inicial de toda a “literatura especializada” sobre a família Feitosa.
O
livro narra uma verdadeira epopeia, ombreada às fábulas e contos medievais,
onde os Feitosa aparecem como vingadores implacáveis, fazendo guerra por
questiúnculas banais. Igualmente, mistura uma pequena porção de verdade a uma
volumosa ficção.
Portanto,
a leitura desse conteúdo deve ser feita com temperança, pois esse registro é
nitidamente fruto da deturpação dos fatos, onde o tempo e a oralidade são os
dois grandes culpados.
Certa vez, já vai longe, vendo
ler um artigo firmado por João Brígido dos Santos, dando a vinda de certas
famílias para o Ceará, onde uma delas a Feitosa, que, segundo ele, “João
Brígido”, arrogantemente afirmara ter sido por questões políticas, venho, hoje,
embora tardiamente, contraditar aquela afirmativa, a fim de que, tão somente, a
verdade dos fatos surja com os seus fáceis naturais. Naquela época João Brígido
não era nascido, nem tão pouco eu; porém a tradição nos vai legando as coisas
do passado e, de pouco em pouco, vamos bebendo em fontes puras... (Pedro Tenente)[1]
1.2.
LUTAS DE FAMÍLIAS NO BRASIL – LUIZ DE AGUIAR COSTA PINTO
Costa Pinto,
filho da professora Amanda Costa Pinto e do professor José de Aguiar Costa
Pinto, veio à luz na cidade de Salvador em 1920, porém foi no Sudeste que
firmou seus estudos universitários, diplomando-se pela Faculdade de Filosofia
da Universidade do Rio de Janeiro.
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Posteriormente, seguindo os mesmos passos dos pais, abraçou
o magistério. Amais, depois de doutorado na sobredita instituição, foi membro
da Sociedade Brasileira de Sociologia e da Sociedade Internacional de
Sociologia, também tendo exercido o professorado em várias universidades
norte-americanas. Indiscutivelmente, seu cabedal ombreava-se aos grandes
cientistas sociais da época.
Em 1943 ocorre a primeira publicação de “ensaio” desse seu
estudo, na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo[2].
Porém, somente em 1946 dá-se a primeira edição do livro “Lutas de Famílias no
Brasil”,[3] e,
em 1980, a segunda edição.
O estudo gira em torno de dois grandes conflitos entre
quatro famílias. O primeiro desatado na Capitania de São Vicente, em São Paulo,
tendo como protagonistas as famílias Pires e Camargo. Clãs que se bateram por
quase um século[4],
tendo início por volta de 1640.[5]
O segundo conflito estudado é exatamente o que envolveu as
famílias Montes e Feitosa, na Capitania do Ceará, no ano de 1724. Sobre este
episódio o autor lança o clínico olhar de um talentoso sociólogo, norteando-se
faticamente por escritos de Pedro Théberge e alguns documentos da Coleção
Studart. Por isso, não sendo exato nem suficiente para responder historicamente
às perguntas que ainda envolvem tal contenda.
Portanto, esse livro representa grande importância no que se
refere ao estudo das instituições sociais dos séculos passados e da coletividade
de antanho, sendo imprescindível ao leitor que queira entender os meandros
desencadeadores das vinganças familiares.
Seria tarefa demasiadamente
extensa estudar, de um só fôlego, o campo virgem e vastíssimo que o assunto
oferece à pesquisa. Este esforço, portanto, é inicial e introdutório, lançando
hipóteses de trabalho, base de partida para desenvolvimentos ulteriores (Luiz de Aguiar Costa Pinto)
1.3.
O TRATADO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA FEITOSA – LEONARDO FEITOSA
Desde
as primeiras garatujas sobre a história cearense, a família Feitosa esteve
presente, eternizada pela pena dos primeiros cronistas do século XIX como João
Brígido e Pedro Théberge, os quais indubitavelmente delinearam os alicerces da
história do Ceará. No entanto, não trataram com exclusividade o tema,
reservando apenas alguns capítulos a essa gente dos Inhamuns.
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No início do século XX Leonardo Feitosa (Seu Nado) abraçou
essa causa, ocupando-se abnegadamente em pesquisas extensas e quase
impossíveis. Na época, os meios de que dispunha eram parcos, emperrados na
morosidade da comunicação e a depender da boa vontade dos parentes em colaborar
com o trabalho do obstinado autor.
Mesmo assim perseverou, fiando hipóteses, confrontando documentos
com a antiga tradição, imiscuindo-se na intelectualidade do tempo, remetendo
cartas, desmitificando causos, traçando desconhecidas linhas de parentesco, revolvendo
o passado na construção de uma identidade sistematizada da família.
Depois de 18 anos de pesquisa (de 1915 a 1933) sua obra
ficara pronta[6],
com o título “Tratado Genealógico da Família Feitosa”. Entretanto, a primeira
publicação só ocorrera no ano de 1952, com a ajuda financeira do Major Feitosa,
Alcides Feitosa e do Monsenhor Antônio Feitosa, cabendo também a este último a
revisão do texto.[7]
Leonardo Feitosa enfrentou rijas dificuldades financeiras,
dispondo apenas do mais rude material para seu labor histórico-genealógico, como
se já não bastasse ser autodidata. Sem o recurso datilográfico, manuscreveu
centenas de páginas permeadas com tinta de seu próprio fabrico que obtinha
“cozinhando o âmago da catingueira com um pedaço de ferro dentro e temperada
com álcool para não apodrecer”.[8]
Em 1985 ocorreu a segunda edição do Tratado Genealógico,
editado pela Imprensa Oficial (Fortaleza/CE), 25 anos depois do falecimento do
citado autor. Sendo esta segunda edição a mais conhecida e difundida.
A obra consiste não só em minúcias genealógicas, havendo em
toda a sua extensão fatos pitorescos ocorridos em tempos variados, desde o mais
remoto, remetendo às origens da família, até os fatos “mais recentes”, datados
do início do século XX.
Harmoniosamente reúne a transcrição de antigos documentos e
a narrativa da rica tradição histórica, à época, corrente no seio da família
Feitosa, da qual Leonardo era íntimo, e, apesar de apaixonado, soube muito bem
apreciar os fatos com relativa neutralidade.
Desta feita, o livro em comento é a primeira obra a tratar
especificamente da genealogia e história da família Feitosa e de seus parentes,
os Araújo Chaves e Cavalcante, principalmente.
Porém,
mesmo reconhecendo o mérito, o pioneirismo, a dedicação, o talento e a inteligência
do autor, o livro em comento apresenta pequenos equívocos, demonstrados por
fontes e pesquisas dos subsequentes escritores, fato que não desmerece a
grandeza dessa obra prima.
Tendo estacionado este nosso
trabalho, de certos anos a esta data, muitos indivíduos, que naquele tempo eram
crianças, atualmente são adultos; muitos que eram solteiros, ou mesmo crianças,
hoje são casados. As gerações mais recentes, pelo mesmo motivo, escaparam aos
nossos apanhados. O trabalho ficou incompleto, ultimamente, porque só poucas
pessoas ainda espontaneamente, nos enviaram alguns dados que lhes interessavam.
Mesmo no tempo em que desenvolvíamos o maximo esforço à procura de dados
genealógicos, os apanhados que nos enviaram de lugares mais afastados, por
escrito, eram deficientes e se tornara impossível uma retificação satisfatória,
e, varias vezes, não éramos atendidos oportunamente, ficando, assim,
prejudicada a boa marcha do nosso trabalho, sujeito às perdas da rigorosa lei
da natureza, que impõem imperfeição a toda obra da humanidade. Daí a grande
cópia de sinões. Conforta-nos a
certeza de que grande numero de pessoas, cujos nomes figuram neste trabalho
genealógico, encontrarão com facilidade, os seus mais remotos ascendentes,
estejam pelos lados: Feitosa, Castro, Morais Rego, Cavalcante em Pernambuco, ou
Araújo. (Leonardo Feitosa)[9]
1.4.
O CLÃ DOS INHAMUNS: UMA FAMÍLIA DE GUERREIROS E PASTÔRES DAS CABECEIRAS DO
JAGUARIBE – NERTAN MACÊDO
Nertan Macêdo nasceu no Crato (20 de
maio de 1929), em meio de grande efervescência cultural, no mesmo chão em que a
família Feitosa havia palmilhando durante as suas escaramuças com os Montes e
Mendes Lobato.
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De jornalista a historiador, Nertan seguiu a saga do patrono
da cadeira que ocupava no Instituto Cultural do Cariri, (nº 17, de João Brígido
dos Santos)[10],
fazendo-se escutar não apenas através de notícias triviais, como também pelas
inúmeras obras que confeccionou no curto prazo de sua vida, primando sempre por
temas regionais.
Como grande intelectual soube explorar com sutileza os
assuntos que permeavam com maior ardor o folclore cearense, como o movimento
messiânico e o padre Cícero; as cruezas do cangaço, destacando Lampião e o Senhor
Pereira; sem deixar de lado as estórias mais antigas, como as danações
vingativas dos Mourões e as guerras de famílias, sempre possibilitando ao
leitor uma gostosa reconstituição fática dos tempos passados.
No que concerne à obra O Clã dos Inhamuns, versa o autor
sobre a trajetória da família Feitosa na primeira metade do século XVIII,
narrando desde a sua chagada até o desvanecimento da luta armada entre as
Famílias Montes e Feitosa, sem deixar de registrar curiosos acontecimentos
perpassados durante o século XIX, como intrigas familiares e a aplicação da
justiça nos sertões pretéritos.
Essa
narrativa é feita principalmente a partir da visão dos primeiros historiadores,
com recorrentes e exaustivas citações de Pedro Théberge, João Brígido dos
Santos, Tristão de Alencar Araripe, Antônio Bezerra etc., fato que lhe valeu a
pejorativa alcunha de “repetidor”.
Um título talvez injusto já que o tema, além
de controverso, também não oferecia margem à afirmativa divergente da
literatura já conhecida e consolidada. Ao passo que Nertan não se propôs a
desvendar cabalmente a causa precípua e a veracidade dos acontecimentos, mas
apenas tentar organizá-los sob a ótica conflitante dos variados escritores.
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A
citada obra fora publicada pela primeira vez no ano de 1965, pela editora
Comédia Cearense (Fortaleza/CE), enquanto a segunda edição ocorreu no ano de
1967, sendo-lhe conferido o “Prêmio Capistrano de Abreu” dado pela Universidade
Regional do Ceará.
A
intenção desse escritor, no presente trabalho, foi mais nobre do que o
resultado alcançado, por isso perfaz uma leitura indispensável àqueles que
pretendem conhecer parte da origem e da história da família Feitosa, contada de
forma livre e poética.
A FAMA dos Feitosas correu por
muitos e muitos anos no Nordeste. Eram tantos os casos que dêles contavam, da
Bahia ao Piauí, que a lenda cercou-lhes o nome, lavrado em poderio, grandeza e
gado. Tinham brasões sangrentos, nos dias coloniais, com seus rebanhos, seus
cavalos, suas fazendas numerosas e prósperas que os anos foram extinguindo (Nertan Macêdo)[11]
1.5.
OS FEITOSAS E O SERTÃO DOS INHAMUNS: A HISTÓRIA DE UMA FAMÍLIA E UMA COMUNIDADE
NO NORDESTE DO BRASIL – BILLY JAYNES CHANDLER
O norte americano Billy Jaynes Chandler
era um doutorando em história pela Texas A & University, tendo despertado
seu olhar para o Brasil, como campo de estudo, em 1963, durante o curso de
Introdução à Língua Portuguesa na Universidade da Flórida, pois era
pré-requisito para o doutorado pretendido.[12]
Inicialmente o autor cogitou o México para servir-lhe de
objeto para a dissertação, contudo, durante um curso de Sociologia ministrado
pelo Dr. José Arthur Rios, professor visitante da Universidade da Flórida,
Chandler fora dissuadido, e terminou optando pelo Brasil.[13]
Segundo o próprio autor, o Brasil oferecia outros tópicos de
maior relevo do que os Inhamuns, porém Chandler queria familiarizar-se “com um
aspecto mais amplo ou pelo menos diferente da vida brasileira.” Sendo seu
objetivo estudar “uma comunidade fiel às tradições”, isolada ou isenta dos
avanços do século XX, “onde tudo fosse como antigamente”.[14]
Logo, em face desse anseio por um corpo social que fosse
culturalmente mumificado, o Ceará apresentou-se bastante adequado, segundo a
indicação do professor Rios.
A região dos Inhamuns foi escolhida depois de leituras
adicionais, porque, conforme Chandler, esse espaço sertanejo caracterizava-se
por ser uma “área rural, isolada e tradicional”, além disso, também era “a
terra de uma numerosa família que mais de uma vez atraíra a atenção local e até
do País inteiro”.[15]
Desta forma, depois da escolha, partiu para aquele rincão,
chegando em novembro de 1965, onde foi ciceroneado gentilmente pelos filhos daquele
sertão. Por isso ficando o autor admirado e agradecido pela gente que o
hospedou e conduziu pelas sendas dos Inhamuns, citando-se Antônio Gomes de
Freitas, Antônio Teixeira Cavalcante, Lourenço Alves Feitosa, Aramando Arrais
Feitosa etc.[16]
A obra, publicada no Brasil no ano de 1981, é considera a
segunda[17] a
ser forjada em moldes de verdadeira ciência, pois, em sendo tese de
doutoramento em história, consubstanciou a aplicação do método científico
frente a antigos fatos registrados nos alfarrábios e na oralidade. O estudo é considerado
suficientemente amplo por compreender aspectos administrativos, econômicos e
políticos.
A análise recai sobre o início da colonização em 1700, e vai
até o ano de 1930, considerado como marco final da perda do poder hegemônico
dos Feitosa sobre grande parte dos Inhamuns.
Paralelamente
sob a ótica do conflito entre o público e o privado, esquadrinha as
instituições sociais, sobretudo a família, e a sua relação com o poder estatal.
Igualmente identificando causas e consequências, do apogeu ao declínio político-econômico,
dos Feitosa no seu feudo continental.
Assim, parece que o declínio
relativo dos Feitosas foi acelerado por dois fatores: a importância que davam
às prestigiosas atividades pecuárias, mesmo quando outros haviam conseguido
constituir uma base econômica mais sólida através da agricultura, e a
destruição periódica de seus únicos recursos produtivos – os rebanhos de gado –
pelas secas (Billy Jaynes Chandler)[18]
1.6.
ARAÚJOS E FEITOSAS: COLONIZADORES DO ALTO E MÉDIO ACARAÚ – FERNANDO ARAÚJO
FARIAS
O título da obra em si já é bastante autoexplicativo , pois o livro versa a respeito da
colonização dessa porção do Acaraú, compreendendo a Serra dos Cocos, no Norte
da cordilheira da Ibiapaba.
O autor não se restringiu a digressões meramente
hipotéticas, mas, pelo contrário, em sua pesquisa foi a fundo, trazendo a lume
documentos cartoriais que tratam das propriedades tanto dos Feitosa quanto de
seus parentes, os Araújo.
Inicialmente, faz menção a primeira petição sesmarial feita
por essa gente em tal localidade, afirmando ter sido esta uma das maiores
sesmarias do período colonial do Ceará[19],
datada de 1722, na qual constam os nomes de do Coronel Francisco Alves Feitosa,
do Comissário Geral Lourenço Alves Feitosa e de seu filho primogênito, o
Coronel Lourenço Alves Penedo e Rocha, além do um primo, o Capitão Mor José de
Araújo Chaves, dentre outros.
Farias vai além, ao compulsar exaustivamente vários
documentos relativos às inúmeras fazendas pertencentes ao tronco Araújo/Feitosa,
acaba confirmando que essas duas famílias não foram apenas desbravadoras, tendo
sido também colonizadoras, ou seja, ocuparam definitivamente a terra,
compreendida, hoje, pelas cidades de Guaraciaba do Norte, Ipú, Ipueiras, Nova
Russas, Arerendá, Hidrolândia e Tamboril.[20]
A obra aponta didaticamente o parentesco entre os Feitosa e
Araújos, aprimorando o que já havia sido exposto por Leonardo Feitosa, por exemplo,
ao afirmar, que Antônio de Sousa Carvalhedo, primeiro patriarca dos Araújo
Chaves, era casado com Nazária Ferreira Chaves (não afirmando a fonte de onde
extraiu esse nome), irmã de Ana Gomes Vieira, filhas do Coronel Manoel Martins
Chaves (1º).
No mais, descamba pelos ramos genealógicos esclarecendo
laços de sangue, inclusive ao esmiuçar a ascendência do General Sampaio,
patrono da Infantaria do Exército brasileiro, apontando seguramente que o era tanto
Feitosa quanto Araújo.[21]
De outra parte – embora tenhamos
ascendência materna ARAÚJO e FEITOSA – não somos movidos pela vaidade em
dar-lhes ascendentes de nobreza e fidalguia, até porque este estudo não é
trabalho de heráldica. No entanto, devemos mencionar o milenar axioma que diz
não existiram pastores que não descendam de reis, nem reis que não provenham de
pastores (F. Farias de Araújo)[22]
1.7.
AÉCIO FEITOSA E SUA OBRA
Seguindo os
mesmos caminhos de seu bisavô (Leonardo Feitosa), Aécio adentra os misteres da
história e, mais especificamente, ocupa-se do ramo genealógico da família
Feitosa, registrando incansavelmente a complexa teia de parentesco.
O autor, com formação científica na área pedagógica, fez
doutorado em Ciências da Educação pela Universidade Católica de Louvain, na
Bélgica.[23]
Mesmo assim, tem dedicado grande esforço em registrar assuntos históricos que
remetem diretamente à família Feitosa.
Essas obras são inúmeras, desde historietas compulsadas em
minguados volumes, até extensos trabalhos publicados com algumas centenas de
páginas. Cada qual com substancial valor, pois configura um misto tanto de
história, folclore, genealogia e memorialismo.
1.7.1.
FEITOSAS – GENEALOGIA – HISTÓRIA – BIOGRAFIAS – AÉCIO FEITOSA
O
livro sob enfoque foi publicado em 1999 pela UFC, com 567 páginas, trazendo em
seu conteúdo variados assuntos, e tendo em sua capa um brasão que muitos
atribuem à família Feitosa.
Os temas são abordados com dedicação, mostrando-se o
escritor sempre muito apaixonado pela família em análise, o que pode ser
facilmente observado em toda a extensão da obra.
À feição de uma miscelânea, discorre sobre os tópicos mais
destacados referentes à família, como a saga do Coronel Manoel Martins Chaves,
que fora preso por um afilhado da rainha Maria I; sem olvidar os indivíduos de
maior relevo, tanto para a história local quanto nacional, o que é facilmente
ilustrado pela menção feita ao Dr. Antônio Vicente do Nascimento Feitosa, “o
língua de prata” da Revolução Praieira em Pernambuco.[24]
Ademais, em que pese a interpretação de um aficionado pela
própria família, o livro também registra alguns documentos de suma importância,
como cartas patentes. Por tudo isso essa obra é considerada indispensável
àqueles que pretendam compreender o cerne desse curioso clã.
Este estudo não se limita apenas
a registros genealógicos. Nele, intercalamos alguns Capítulos, onde discorremos
sobre assuntos históricos inerentes aos Feitosas e, nos quais, refutamos certas
afirmações de alguns escritores que, fundados apenas no prestígio pessoal,
disseminaram uma literatura eivada de erros e, em alguns casos, injuriosas aos
Feitosas. A estes, não poupamos críticas, alicerçando-as em documentos
procurados em arquivos, Institutos, cartórios, bibliotecas e acervos particulares
(Aécio Feitosa)[25]
1.7.2.
CASAMENTOS CELEBRADOS NAS CAPELAS, IGREJAS E FAZENDAS DOS INHAMUNS (1756 –
1801) – HISTÓRIA DA FAMÍLIA FEITOSA
Publicado em 2009, o livro trata de uma
exaustiva compilação de documentos eclesiásticos, tanto assentamentos de
batismos quanto de casamentos, ocorridos nos Inhamuns, exatamente no período de
1756 a 1801.
O conteúdo é rico de informações primárias que demonstram
como estava organizada a sociedade da época, apontando casamentos entre negros,
inclusive da guiné e da angola; matrimônios de indígenas, quixelôs e jucás,
como, por exemplo, a bisavó materna do Padre Cícero[26].
Além disso, atesta a presença das mais célebres figuras da época, como o
Coronel Francisco Alves Feitosa, o Comissário Geral Lourenço Alves Feitosa, o
Capitão João Ferreira da Fonseca etc.
Constitui uma leitura essencial para os pesquisadores que
pretendam ter como objeto de estudo tanto a família Feitosa quanto outros temas
relacionados aos Inhamuns e sua gente. No entanto, a obra apresenta alguns
equívocos passíveis de serem sanados.[27]
1.7.3.
OUTROS LIVROS
Ante a vastidão de escritos produzidos
pelo Dr. Aécio, só foi possível comentar os principais. No entanto, outras
obras de sua autoria são citadas em rol exemplificativo:
- Arneiroz: Presente e
Passado, 2000.
- Dicionário
Bio-Scriptográfico da Família Feitosa: Volume II, 2000.
- Ana Alves Feitosa:
Fundadora da Cidade de Tamboril, 2000.
- Complementações ao
Tratado Genealógico da Família Feitosa, 2002.
- História da Família Feitosa:
Volume II, 2003.
- Revelações dos Livros
do Tombo: História da Família Feitosa: Volume 4, 2004.
- Tratado Genealógico
da Família Feitosa: Histórico, 2004.
- Padre José Bezerra da
Costa: Primeiro Cura de Araneiroz, 2004.
- Curas de Arneiroz
(1767 – 1788): Arquivo da Família Feitosa, 2004.
- Sesmarias dos
Feitosas no Ceará, 2006.
- A Família Feitosa nos
Registros Paroquiais (1728 – 1801), 2005.
- Capela do Cococi,
2006.
- De Portugal ao
Cococi: Ficção Inspirada na História da Família Feitosa, 2011.
1.8.
O PADRE NERI FEITOSA E SUA OBRA
O Padre Neri é filho dos Inhamuns,
nascido em Arneiroz, no dia 15 de abril de 1926, tendo realizado seus primeiros
estudos no próprio lar, sob a orientação de seu pai, José Júlio Feitosa,[28]
por sua vez, filho do pesquisador Leonardo Feitosa (Seu Nado).
No ano de 1938 foi ao Crato para estudar no Seminário São
José, levado pelo Monsenhor Antônio Feitosa (Padre Feitosinha). Desse momento
em diante não mais deixaria de cultuar as letras e prosseguir nos incessantes
estudos.
Muitas vezes enristou a caneta na confecção de obras
significativas em diversas vertentes do saber humano, na religião, no folclore,
na história e outros campos da cultura, fato que lhe valeu a cadeira de nº 03
do Instituto Cultural do Cariri, da qual é patrono o escritor José Alves de
Figueiredo.
A vastidão dos seus escritos talvez não permita eleger uma
obra que seja principal, sobremodo quando se trata da família Feitosa, porque
todos os seus trabalhos gozam de relevante importância. Assim, caberá uma breve
menção às suas principais produções.
1.8.1.
DICIONÁRIO BIO-SCRIPTOGRÁFICO DA FAMÍLIA FEITOSA, VOLUMES I E III
Esse trabalho é fruto do material
colecionado no “Arquivo da Família Feitosa”, que esteve primeiramente sob os
auspícios do Padre Neri, e, hoje, está na posse do Dr. Aécio Feitosa, na cidade
de Fortaleza/CE.
O primeiro volume foi publicado em 1999, pela
Gráfica Canindé, Fortaleza, tratando especificamente dos Feitosa “leigos e
falecidos”.[29]
A obra é iniciada com a biografia do “primeiro Feitosa”, João Alves Feitosa e
finda em José do Vale Arrais Feitosa, somando 49 biografias em 160 páginas.
Porém
a continuidade desse trabalho foi realizada com a ajuda do Dr. Aécio Feitosa,
que se encarregou de escrever o segundo volume, cujo tema pairou sobre os padres
da família Feitosa.[30]
Já
o terceiro volume, com 228 páginas, foi da autoria do Padre Neri, no qual se ocupou
de alguns membros da família Feitosa, os vivos, pelo menos à época da
publicação no ano de 2000.
Conclusão geral – isto aqui
representa uma sinopse do assunto estudado; digo que é o começo do estudado.
Você, que é o novo, prossiga o assunto e nos dê coisa melhor, por favor (Padre Neri Feitosa)[31]
1.8.2.
OUTROS LIVROS
Dentre
as várias obras do Padre Neri que trazem a família Feitosa como tema principal
são exemplificativamente as seguintes:
- Usos e Costumes de 50
Anos atrás, 1986.
- Crato – Arneiroz –
Feitosa, 1987.
- História da Família
Feitosa: Arquivo da Família Feitosa, 2002.
- História da Família
Feitosa, Volume III: História do Tratado Genealógico, 2002.
- A Presença Feitosa na
Santana do Brejo Grande – Cariri: Arquivo da Família Feitosa, 2005.
- A Família Galvão
Inserida na Família Feitosa, segundo o Tratado Genealógico, 2011.
- A Missão Colonizadora
dos Feitosas no Brasil: Arquivo da Família Feitosa, 2012.
1.9.
HISTÓRIAS FOLCLÓRICAS DOS INHAMUNS – ENEAS BRAGA FERNANDES VIEIRA
Eneas Braga é filho dos Inhamuns,
nascido na cidade do Saboeiro (1942), reduto dos poderosos Carcarás do século
XIX. Fez os primeiros estudos em sua cidade natal, posteriormente, estudou no
Seminário Sagrada Família (Crato/CE), até que em 1967 concluiu os estudos na
Universidade Federal do Ceará, bacharelando-se em direito.
Depois de ingressar no Ministério Público, foi exercer no
Crato às funções de Promotor de Justiça, onde, na Faculdade de Filosofia,
licenciou-se em letras, no ano de 1979. Nesta mesma urbe integrou sodalícios como
o Instituto Genealógico do Cariri e escreveu alguns artigos em revistas locais.
Findou casando com uma Feitosa, e, daí em diante,
tornar-se-ia incansável pesquisador do folclore que envolvia essa gente dos Inhamuns.
Logo, atina para os vários causos contados no seio dessa família, no que se
propôs a reuni-los em um livro.
Nesse
sentido, leva alguns anos realizando investigações, ao fazer entrevistas com um
gravador de áudio, incansavelmente buscando depoimentos entre os Feitosa e seus
agregados, quase sempre primando pelos mais jocosos, fato que lhe valeu certo desdouro.
Em 1995 publica o livro “Histórias Folclóricas dos
Inhamuns”, onde registra alguns episódios curiosos que, sob o ponto de vista
científico, redundam em inestimável suporte ao estudo dos aspectos
antropológico, sociológico e histórico dos sertanejos daquelas tórridas plagas.
No
decorrer dos capítulos é notável a linguagem arcaica do camponês nordestino,
com suas terminologias quinhentistas e expressões que permaneceram praticamente
inalteradas em seu vocabulário no decorrer dos séculos.
Relembra os antigos costumes dos negros do Rio Jucá, cheios
de reverência em suas respostas, pronunciando-se negativamente por “nhôr não”
(não senhor), do contrário por “nhôr sim” (sim senhor)[32].
Discorre
sobre a passagem dos ciganos e sua relação com os moradores do sertão. Também menciona
gente ligada ao cangaço, vinda de Flores (sertão do Pajeú/PE), que ia esbarrar
nos Inhamuns fugindo da justiça e das vinganças particulares, como o Senhor
Pereira (cognominado de Esmerino Alves) e seu primo, Crispim Pereira de Araújo
(Antônio Alves, o mesmo Ioiô Maroto).[33]
Portanto,
essa obra, a despeito da imoderada narrativa, revelando desbragadamente a
intimidade chistosa, é uma fonte de grande valor para os estudos da família
Feitosa, sobretudo dos usos e costumes, do passado e do presente.
Comecei a redigir quando o Sr.
Aderson Feitosa Ferro (Ioiô), meu sogro, dono da Fazenda Aguilhadas, em Aiuaba,
me contou a primeira. E assim, outras pessoas. Não são minhas essas histórias.
Apenas redigi em português melhor, nem sempre correto, mas, assim feito, para
conservar as expressões populares. Comprei o tecido, mandei confeccionar os
modelos e, hoje, deixo desfilar na passarela dos meus ilustres leitores. Por
certo que muito material ainda poderá (e deverá) ser recolhido em termos de
folclore inhamunsense, para que não se perca, não caia no esquecimento total
das trevas (Eneas Braga)[34]
Bibliografia:
Borges, Raimundo de Oliveira, O Crato Intelectual: dados
bio-bibliográficos, Coleção Itaytera, Crato – Ceará, 1995.
Braga, Eneas, Histórias Folclóricas dos Inhamuns, Gráfica Universitária,
Fortaleza/CE, 1995.
Chandler, Billy Jaynes, Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns: A
História de uma Família e ma Comunidade no Nordeste do Brasil – 1700-1930,
Edições UFC, Fortaleza – CE, 1981.
Farias, F. Araújo, Araújos e Feitosas: Colonizadores do Alto e Médio Acaraú, Gráfica
Ramos, Fortaleza – CE, 1995.
Feitosa, Aécio, Arneiroz: Passado e Presente, Gráfica Canindé,
Fortaleza, 2000.
_____________,
Revelações dos Livros de Tombo: História
da Família Feitosa, Vol. 04, Fortaleza, 2004.
_____________,
Feitosas: Genealogia – História –
Biografias, Casa de José de Alencar/Programa Editorial/UFC, Fortaleza, 1999.
_____________, Casamentos Celebrados nas Capelas, Igrejas e Fazendas dos Inhamuns
(1756 – 18010, Fortaleza, 2009, p. 125.
Feitosa, Leonardo, Tratado Genealógico
da Família Feitosa, 2ª Edição, Imprensa Oficial, Fortaleza – Ceará, 1985.
Feitosa, Padre Neri, Dicionário Bio-Scriptográfico da Família
Feitosa: Arquivo da Família Feitosa, Volume I, Gráfica Canindé, Fortaleza,
1999.
_________________,
Dicionário Bio-Scriptográfico da Família
Feitosa: Arquivo da Família Feitosa, Volume III, Gráfica Canindé,
Fortaleza, 2000.
_________________, A Missão Colonizadora dos Feitosas no
Brasil: Arquivo da Família Feitosa, Gráfica Canindé, Fortaleza, 2012.
Macêdo, Nertan, O Clã dos Inhamuns, 2ª Ed., Edições A FORTALEZA, Fortaleza – CE,
1967.
Pinto, Luiz de Aguiar Costa, Lutas de Famílias no Brasil, 2ª Ed.,
Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1980.
Sites:
Palavras, palavras..., Disponível
em: <http://artemisia-palavraspalavras.blogspot.com.br/p/o-passado-no-presente-pedro-tenente_05.html>. Acesso em: 29/12/2012.
Macêdo, Heitor Feitosa, Tapuias e Tuxauas: A
Genealogia de um Santo Mameluco. Disponível em: < http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2012/04/tapuias-etuxauas-genealogia-do-santo.html>. Acesso em: 31/12/2012
[1]Palavras, Palavras..., Disponível em: http://artemisia-palavraspalavras.blogspot.com.br/p/o-passado-no-presente-pedro-tenente_05.html
Acesso em: 29/12/2012.
[2] Pinto, Luiz de Aguiar Costa,
Lutas de Famílias no Brasil, 2ª Ed., Companhia Editora Nacional, São Paulo,
1980, p. XI.
[3] Ibidem, op. cit., p. XIV.
[4] Ibidem, op. cit., p. 70.
[5] Ibidem, op. cit., p. 48.
[6] Feitosa, Aécio, Arneiroz:
Passado e Presente, Gráfica Canindé, Fortaleza, 2000, p. 39.
[7] Feitosa, Padre Neri, Dicionário
Bio-Scriptográfico da Família Feitosa: Arquivo da Família Feitosa, Volume I,
Gráfica Canindé, Fortaleza, 1999, p. 115.
[8]
Idem.
[9] Feitosa, Leonardo, Tratado
Genealógico da Família Feitosa, 2ª Edição, Imprensa Oficial, Fortaleza – Ceará,
1985, p. 291.
[10] Borges, Raimundo de Oliveira, O
Crato Intelectual: dados bio-bibliográficos, Coleção Itaytera, Crato – Ceará,
1995, p. 61.
[11] Macêdo, Nertan, O Clã dos
Inhamuns, 2ª Ed., Edições A FORTALEZA, Fortaleza – CE, 1967, p. 207.
[12]
Chandler, Billy Jaynes, Os
Feitosas e o Sertão dos Inhamuns: A História de uma Família e ma Comunidade no
Nordeste do Brasil (1700-1930), Edições UFC, Fortaleza – CE, 1981, p. 9.
[13] Idem.
[14] Ibidem, op. cit., p. 10.
[15] Idem.
[16] Ibidem, op. cit., p. 11.
[17] A obra do professor Costa Pinto,
“Lutas de Família no Brasil”, foi a primeira tese defendida com técnica
científica.
[18] Ibidem, op. cit., p. 204.
[19]
Farias, F. Araújo, Araújos
e Feitosas: Colonizadores do Alto e Médio Acaraú, Gráfica Ramos, Fortaleza –
CE, 1995, p. 15.
[20]
Ibidem, op. cit., p. 20.
[21] Ibidem, op. cit., p. 141.
[22] Ibidem, op. cit., p. 26.
[23] Feitosa, Aécio, Revelações dos
Livros de Tombo: História da Família Feitosa, Vol. 04, Fortaleza, 2004, p. 3.
[24] Feitosa, Aécio, Feitosas:
Genealogia – História – Biografias, Casa de José de Alencar/Programa Editorial/UFC,
Fortaleza, 1999, p. 219.
[26] Feitosa, Aécio, Casamentos Celebrados nas
Capelas, Igrejas e Fazendas dos Inhamuns (1756 – 18010, Fortaleza, 2009, p.
125. Sobre o assunto Ver: Macêdo, Heitor Feitosa, Tapuias e Tuxauas: A Genealogia
de um Santo Mameluco. Disponível em: < http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2012/04/tapuias-etuxauas-genealogia-do-santo.html>. Acesso em: 31/12/2012.
[27]
Esses equívocos devem ser
mencionados para que os escritores subsequentes não o propaguem. Como exemplo
disso cite-se a data do casamento da filha do Coronel Francisco Alves Feitosa,
Ana Gonçalves Vieira, com o Sargento Mor João Bezerra do Vale, em que é
apontada a data de 06/07/1763 (Ibidem, op. cit., p. 154). Noutra obra, do mesmo
autor, diz ter ocorrido esse casamento no dia 26/02/1733 (in Feitosa, Aécio, A Família Feitosa nos Registros Paroquiais (1728
– 1801), Gráfica Canindé, Fortaleza, 2005, p. 63). Ressalte-se que as duas
datas apontadas são inexatas, pois os livros paroquiais do Icó registram na
verdade o dia 22/02/1732 (Ver o livro de anotações do Padre Antônio Gomes de
Araújo no DHDPG em Crato/CE).
[28] Borges, op. cit., p. 128.
[29] Feitosa, Padre Neri, Dicionário
Bio-Scriptográfico da Família Feitosa: Arquivo da Família Feitosa, Volume I, op.
cit., p. 3.
[30] Feitosa, Padre Neri, Dicionário
Bio-Scriptográfico da Família Feitosa: Arquivo da Família Feitosa, Volume III,
Gráfica Canindé, Fortaleza, 2000, p. 3.
[31] Feitosa, Neri, A Missão
Colonizadora dos Feitosas no Brasil: Arquivo da Família Feitosa, Gráfica
Canindé, Fortaleza, 2012, p. 24.
[32] Braga, Eneas, Histórias
Folclóricas dos Inhamuns, Gráfica Universitária, Fortaleza/CE, 1995, p. 70.
[33] Ibidem, p. 91.
[34] Ibidem op. cit., p. 25 e 26.
olá,meu amigo eu gostar de perguntar a voce como posso chegar a conseguir estes livros amostra ou como voce pode conseguir estes livros para mim
ResponderExcluirolá peço então informações sobre estes livros
ResponderExcluirOlá Heitor. Nas suas pesquisas sobre os Feitosas dos Inhamuns você já ouviu falar de um certo Edmilson Pereira (Alves) Feitosa, supostamente filho do Coronel Leandro (Rio Grande do Norte), nasceu +ou- em 1915. Segundo, o que eu soube esse Edmilson, teria que se casar com sua prima de 1º grau, Amélia, mas, ele não se casou; preferiu casar-se com uma descendente de índio, e por isso, fora deserdado e banido da família. Este sujeito, posteriormente, teria trocado de nome, passando a se chamar Manoel Jovino da Silva (na década de 1940). Alguma vez você encontrou essa história em algum registro, ou comentários das pessoas mais idosas dos Feitosas?
ResponderExcluirRosa, infelizmente, não conheço essa história, e, por acaso, esse episódio teria ocorrido em que lugar, nos Inhamuns? Mas, se um dia eu souber de algo parecido, pode ter certeza, entrarei em contato com você.
ResponderExcluirOlá Heitor,
ResponderExcluirSou Feitosa de Aracaju/Se é gostaria de saber onde ou com quem eu poderia adquirir alguns exemplares desses livros, em especial, o "Feitosas: genealogia - história - biografias" do professor Aécio Feitosa.
Grato desde já!
Sou Feitoza de São Paulo. A origem do sobrenome é do meu pai, alagoano de Marimbondo, próximo de Arapicara, que por sua vez, do meu avô, cearense, mas desconheço a região de origem.
ResponderExcluirrecentemente em pesquisas feitas pela internet descobri mais a respeito da familia Feitosa e em conversas com minha mãe sobre o passado da familia acredito que minha familia possa ser descendentes diretos dos feitosas de inhamuns ..
ResponderExcluirPois mostrando algumas fotografias do album da familia Feitosa minha mãe reconheceu alguns membros e me disse que meus avós sao originarios de inhamuns . Minha bisavó contava historias sobre glorias vividas no passado e que em nossa familia existira pessoas muito ricas e importantes.. O nome do meu avo é Eufrasio Feitosa de Araujo e o da minha bisa avó é Etelvina Feitosa da Conceição ela era casada com Guilhermino Rosa de Araujo ..
sera que sou descendente desta familia ou é coincidencia??
Enrique, tenho uma bisavó que se chamou Eufrasina Feitosa. Ela notou em Pernambuco. Será que ela tem algum parentesco seu avô, Eufrásio? Me manda um zap pra a gente conversar: 79 99140-0003.
ExcluirAdiel
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ResponderExcluirCom certeza não é coincidência!
Excluirgostaria de saber com obter os livros e artigos sobre a familia Feitosa para aprofundar os meus estudos..
ResponderExcluirEnrique, há alguns anos eu também tenho pesquisado sobre o tema, e, quanto mais eu procuro, mais coisa aparece. Vc pode começar pesquisando com o material que eu publiquei aí no blog bem como no site, pois tudo é feito com a devida referência bibliográfica.No mais, vc pode procurar por esses livros nos sebos virtuais. Logo estarei publicando a parte dos livros que tratam do tema indiretamente. Um braço!
ResponderExcluirminha sogra é da família feitosa mas a unica coisa que ela sabe nos dizer é o nome de sua mae que se chamava antonia alves feitosa,seus avos maternos joão feitosa e maria feitosa conhecida como maria loló,ela fala que nasceu no sertao de acopiara proximo a serra da atalaia, ela lembra de um açude de dissera ser de seu avó,miha sogra se chama valdiza alves feitosa,meu esposo sonha em conhecer a familia pois até hoje só conhece seus dois irmaos,se vc puder nos ajudar made me uma resposta ou pelo face,sonia martins de Carolina MA.
ResponderExcluirSônia, eu sou neto de José Alves Feitosa. O que sobre a origem dele é que veio de Palmeira dos Índios-AL e se estabeleceu no Sul da Bahia, na década de 20, juntamente com sua irmã Filomena. Foi pai de Edson, Epaminondas, Manoel, Carlito e mais duas filhas.
ExcluirNão sei se está informação pode te ajuda, mas é o que sei sobre meu avô.
Sou casada com feitosa,minha sogra sabe muito pouco de sua familia ela é neta de joão feitosa e maria feitosa conhecida por maria loló,filha de antonia alves feitosa e de francisco batista rego muito conhecido por burego,seus irmãos era edimilson alves feitosa,eulina,edimar,antonia,essa foi criada por seu tio chico vitor já no maranhão,minha sogra se chama valldiza alves feitosa e todos seus irmão tem o mesmo sobrinome,meu esposo conheci so os seus 2 irmão e sonha em puder emcontrar seus familiares e minha sogra diz que gostaria de ver novamente seus irmão .vc pode covesar comigo no face.abraço a toda familia feitosa.
ResponderExcluirmaria.deusimar3@gmail.com de Cariré-CE.
ResponderExcluirSou jornalista há 50 anos, tenho 70 de idade, estou concluindo uma reportagem especial para a Gazeta de Notícias sobre o Barão do Icó - Francisco Fernandes Vieira, que será a primeira de uma série de reportagens nesse sentido. Fiz uma exaustiva pesquisa, mas não encontrei dados e fatos suficientes para o meu projeto. No entanto vai assim mesmo. Sei que irá agradar, porque é uma história bem interessante. Muita coisa encontrei em um livro > O Nobre da Vila, de Enéas Braga. Fica aberta para mais informações: meu e-mail: gazeta@folha.com.br.
ResponderExcluirOnde encontro esses livros !? aqui em Fortaleza- Ce
ResponderExcluirEssa pergunta tem se repetido nos emails que recebo. Encontrar esses livros não é tarefa fácil. Levei anos para compor minha biblioteca. Aconselho que procure em sebos, principalmente os virtuais!
ResponderExcluirRecentemente adquiri o Bacamarte dos Mourões
ExcluirOnde consigo comprar esses livros???
ExcluirComo faço para saber se meu sobrenome feitosa é de qual país?!? E se consigo pegar a cidadania europeia
ResponderExcluirhttps://www.ancestry.com/wiz/Tree/Tree~Tree/1ee9a56e-8546-469d-a4b1-e496cdfa6ad2#/SearchResults
Excluirtem esse site, mas alem de ser em inglês, maiores informações são pagas.
Prezado, dos livros nencionados, alguem teria em versao figitalizada? Obrigado.
ResponderExcluirEstimado Heitor,
ResponderExcluirMeu nome é Claudia Quesado e estou fazendo a árvore genealógica de alguns membros da igreja. Atuo no Centro de História da Família (FamilySearch) e gostaria muito de adquirir as obras dos Feitosas que você citou. Segue meu e-mail para conversarmos mais a respeito: familiaquesado@hotmail.com
Prezado, estou precisando adquirir os livros mencionados, físico ou digitalizado. Por gentileza se alguem tiver me informar através do e-mail: familiaquesado@hotmail.com
ResponderExcluirTenho interesse nas obras de F.Araújo Farias (acima),Afonso Tabosa(Um Bacamarte Chamado Canário).Pois quero observar as opinioes dos autores se puxam para o lado B ou A E quero confrontar com o Baamarte dos Mouroes de Nertan.
ResponderExcluirantoniopfcmpf@hotmail.com
Não sou Feitosa mas sou funcionario do seu Chiquim Feitosa do setor de transportes
Boa tarde, sou jaqueline Alves Feitosa e tenho interesse em todos os livros da Familia Feitosa.
ResponderExcluir87-98818-1384
Olá! Sou Francisco da Silva Brandão, meu avó materno é irmão "bastardo" de DAVINA DE MATOS ARRAIS casada com MARCO DE MATOS ARRAIS donos da Fazenda Casa Nova, entre Saboeiro e Aiuba. Ambos são primos em primeiro grau de ARMANDO ARRAIS FEITOSA. Qual a relação, se existe, com a família FEITOSA de que trata o este Blog?
ResponderExcluirOlá! Teria como divulgar os sumários desses livros, pelo menos o de O Clã dos Inhamuns?
ResponderExcluirOlá! meus trisavôs: Eufrázio Alves Cavalcante e Maria Alves Feitoza
ResponderExcluirMeus bisavôs: João Alves Cavalcante e Maria Lima Sampaio
Meus avôs: Francisca Soares Feitoza e
Vicente Soares Leite!Minha Mãe , LEDA SOARES FEITOZA ( QDO SE CASOU PASSOU A SER LEDA SOARES DE ALMEIDA). Muito bom ler sobre nossos antepassados! Vc teria mais conteúdo q datam de 1890 a 1930? Vou ficar esperando pra ler mais! Grata!Marcesley
Andamos a procura de informação sobre os membros da família Feitosa,
ResponderExcluirFrancisco Martins Feitosa e Dasvirgens Martins Feitosa e Raimundo Alves Feitosa
Alguém tem conhecimento informações sobre estes três membros . Ficava muito grata
Heitor, boa tarde. Estou pesquisando antepassados da Família Monte, com objetivo de montar árvore genealógica. Está bem difícil. Peço aqui uma luz de seu conhecimento no tema. Consegui identificar Manoel do Monte Torres, c.c. Josefina Maria da Conceição n.1818. ELE nasceu em 1814 na região de piranhas ( atual Crateús ), casou em 1838. Faleceu em 7.3.1857. ELA filha de Jesuíno Alves da Silva e Thereza Maria de Jesus, proprietários da Fazenda Tucuns ( atual municipio de Crateús ). Sei que as famílias Monte e Feitosa tiveram entrelaçamentos familiares ( Francisco Alves Feitora, c.c. Catarina Macrina e depois com Isabel de Montes ). CASO voce tenha literatura que possa sugerir, para que possa concluir minha árvore genealógica, fico desde já muito grato. Forte e fraternal abraço.
ResponderExcluirGente sou bisneta de laurindo feitosa meu avo era violero arranjou filho em muitos estados do nordeste ate um tempo atras meu avo encontrou irmao ..
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