INÉDITOS
SOBRE A PARENTELA DO CORONEL FRANCISCO ALVES FEITOSA
Heitor
Feitosa Macêdo
O
tempo se encarrega de revelar a verdade escamoteada pela sombra do
desconhecimento, trazendo a lume enleados arqueológicos que jaziam em solo
pacificado. E, desta vez, encarregou-se o presente de indigitar uma nova ordem
de parentesco envolvendo o Coronel Francisco Alves Feitosa.
Por volta de 1707, vindo de Pernambuco, chega Francisco
Alves Feitosa à Capitania do Ceará. Provavelmente trazia nos alforjes provisões
suficientes para suas andanças pelo sertão. Nas canastras transportava suas
ferramentas de trabalho e os fatos, como eram chamadas as roupas antigamente.
Metido em um gibão rompia o velame e a jurema, galgando léguas de terra seca,
palmo a palmo.
Na forma do costume, mantinha um bacamarte próximo às suas
mãos, amarrado lateralmente à lua da sela. Da cintura pendia a espada, chapeada
em prata, atritando na gualdrapa da gineta. Outros objetos eram metidos na
algibeira, que, além das pistolas, guarnecia irrisório metal, fulvo, para
remediar a falta de moeda.
O rosto confundia-se com o chapéu de couro, atijolado, ambos
vermelhos, saracoteando sob o pálio do sol. Os barbicachos já não apertavam
tanto, em vista do suor despendido na longa travessia. De há muito, escanchado
sobre o rocim, haviam perdido o vigor. Deste, antes tão árdego, somente
escapava-lhe um galope pela força do látego e das rosetas crivadas no bucho.
Atrás do gado caminhavam lento, pisando o rastro bífido, sob
a cadência do aboio, que fazia as rezes derramarem copiosas lágrimas. Essa
melopeia, vocálica e ondulante, apascentava o rebanho, dando-lhe coesão. Do
contrário, as aguilhadas eram distribuídas nas persigas com os empedernidos
corcéis.
Suas mentes inculcadas com um propósito bíblico, a mesma
aspiração de Moisés, vagando estoicamente em busca da terra prometida, cruzando
todo o inferno para alcançar um pedaço do paraíso. Não obstante à aridez que os
engoliam, vislumbraram a imponente elevação do Araripe, donde a água vertia em
forma de líquido cristal.
Era de encher os olhos aquele oásis encravado no meio do
sertão, sobejando árvores portentosas e pântanos fertilíssimos, encobertos por
altos jacarandás e grossas timbaúbas. Paisagem vocalizada pelo estampido do
trinca ferro e uma leva de bichos canoros e sonoros. A cena ainda era coadjuvada
pelo malabarismo das guaribas, os mergulhos dos tapires, as correrias das emas
e alardeio das seriemas. Era o lugar perfeito para criar e procriar.
A notícia dessa riqueza natural se propagava rapidamente,
fomentando a migração de gente das Capitanias circunvizinhas, o que em breve
geraria conflitos pela posse da terra, tão logo o maior empecilho fosse
debelado, o índio no seu estado indômito.
O certo é que desde o ano de 1703 essas terras já haviam
sido ocupadas, porém, sem demora, o desejo em comum de apropriar-se de tais
glebas provocaria turbações e esbulhos, findando em levantes sangrentos,
sobremodo no ano de 1724. Tomando parte nessas sublevações, Francisco, ao lado
de seu irmão (o Comissário Lourenço Alves Feitosa), guerreou por algumas
décadas, até o conflito arrefecer.
Nesse comenos, Francisco tornou-se Coronel de Infantaria da
Ribeira dos Inhamuns[1] e,
depois da morte do irmão, o maior possuidor de terras de toda a Capitania do
Ceará[2].
Em
meio à prosperidade dessas suas fazendas acabou de criar o restante dos filhos,
além de contrair outros casamentos.
Sobre os filhos de Francisco e suas esposas há, até então, o
entendimento dado por Leonardo Feitosa, atualmente aceito pelos estudiosos. No
entanto, em decorrência da aparição de novos documentos e outras fontes
escorreitas, a hipótese conjecturada pelo citado autor, hoje, mostra-se insustentável.
Antes, é necessário apresentar o arranjo familiar e a
sequência dos esponsais do Coronel Francisco Alves Feitosa, segundo o
genealogista Leonardo Feitosa[3]:
Quadro
01.
1º CASAMENTO
|
Coronel
Francisco Alves Feitosa c/c a viúva ISABEL
DE MONTES SILVA:
|
1-
Maria c/c João Cavalcante, do
Cariri;
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|
2-
Luzia c/c um filho da terceira
esposa do Coronel Francisco Alves Feitosa, Isabel Maria de Melo.
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Quadro 02.
2º CASAMENTO
|
Coronel
Francisco Alves Feitosa com a viúva CATARINA
CARDOSA DA ROCHA RESENDE MACRINA:
|
1- O Capitão Mor Pedro Alves Feitosa c/c
Ana Cavalcante de Nazaré Bezerra;
|
|
2- O Coronel Manoel Ferreira Ferro c/c
Bernardina Cavalcante Bezerra (irmã de Ana Cavalcante de Nazaré Bezerra);
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3- Josefa Alves Feitosa c/c o Sargento
Mor Francisco Ferreira Pedrosa, filho de Isabel Maria de Melo;
|
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4- Ana Gonçalves Vieira c/c o Sargento
Mor João Bezerra do Vale.
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Quadro 03.
3º CASAMENTO
|
Coronel
Francisco Alves Feitosa c/c a viúva ISABEL
MARIA DE MELO
|
Deste matrimônio
não houve filhos
|
Desta forma, Leonardo afirma que Francisco casara-se com três viúvas, na seguinte sequência: Isabel de Montes Silva (1ª); Catarina Cardosa da Rocha Resende Macrina (2ª) e Isabel Maria de Melo (3ª).
Além disso, sustenta que Francisco gerou filhos nos dois
primeiros casamentos, nascendo duas filhas no primeiro enlace (Maria e Luzia),
e mais quatro filhos do segundo matrimônio (Pedro, Manoel, Josefa e Ana).
Contudo, as pesquisas apontam que essa ordem de casamento e
filiações é diferente da apresentada por Leonardo Feitosa, além de haver um
acréscimo no rol dos filhos do Coronel Francisco.
No que concerne à sequência de matrimônios, a primeira
esposa de Francisco foi Catarina Cardosa da Rocha Resende Macrina, como
descreve Borges da Fonseca, em Nobiliarquia Pernambucana, onde registrou as
principais famílias pernambucanas da época (pesquisa realizada entre 1748 a
1777). Esta obra destaca a seguinte assertiva:
João
Cavalcante de Albuquerque, que casou no sertão de Inhamuns, Capitania do Ceará,
com D. Maria Alves Vieira, filha do
Coronel Francisco Alves Feitosa e de sua primeira mulher Catharina.... neta
por via paterna de João Alves Feitosa e de sua mulher Ana Gomes Vieira, e por
via materna de N... de Menezes e de sua mulher Paula Martins
Disto surgem duas importantes conclusões. Inicialmente, infere-se que Catarina foi a primeira
esposa de Francisco. Depois, atribui a filiação de Maria Alves Vieira à
Catarina, negando a maternidade de Isabel de Montes Silva, o que é corroborado
pelo seguinte documento:
Aos dezesseis dias do mês de setembro de mil
setecentos e sessenta e cinco [...] em presença do Reverendo Padre José Bezerra
da Costa sendo testemunhas o Reverendo Francisco Gomes Correa e o Capitão-mor
Arnaud de Olanda [...] se casaram solenemente por palavras de presente Manoel
Alves Feitosa natural desta Freguesia filho legítimo de João Cavalcante de Albuquerque natural de Pernambuco e de Dona Maria Vieira natural do Rio de Baixo; neto paterno de Antônio Cavalcante de
Albuquerque, já defunto, natural de Pernambuco [...] com Isabel Pereira de
Morais natural desta Freguesia filha Legítima de Gabriel de Morais Rego,
natural da Mocha, e de Catarina Pereira de Almeida, natural desta Freguesia;
neta paterna do Capitão-mor Pedro de Sousa Rego e de Maria Alves Vieira natural
de Cabrobó.
A
naturalidade de Maria Alves Vieira, Rio de Baixo, indica que Francisco e
Catarina casaram-se ainda na época em que viviam no Baixo Rio São Francisco,
onde já haviam constituído sua prole, conforme a indicação dos documentos arrolados
ao final do texto.
Assim, Francisco somente uniu-se à Isabel de Montes Silva em
segundas núpcias, e, aparentemente, não deixou descendência com esta, como
sustenta Francisco Augusto.[4] Todavia,
em que pese o talento deste autor, é sensato aceitar que Luzia tenha sido filha
única de Francisco e Isabel de Montes, pelo menos até que outra fonte
documental venha contraditar tal hipótese.
Outra revelação remete à existência de um filho do Coronel
Francisco, também chamado FRANCISCO
ALVES FEITOSA. Antônio Bezerra[5] já
havia cogitado essa filiação com base em um único documento, o que não foi
suficiente para convencer os historiadores. Porém, fontes inéditas confirmam
que Francisco Alves Feitosa (filho) existiu, mas falecera na juventude, durante
o conflito de 1724.[6]
Portanto, com base no exposto, o novo arranjo familiar
envolvendo o Coronel Francisco Alves Feitosa apresenta-se da seguinte forma:
Quadro
04.
1º
CASAMENTO
|
Coronel Francisco Alves Feitosa
c/c a viúva CATARINA CARDOSA DA ROCHA
REZENDE MACRINA
|
1-
Francisco Alves Feitosa (homônimo
do pai e morto durante os conflitos de 1724);
|
|
2-
O Capitão Mor Pedro Alves Feitosa
c/c Ana Cavalcante de Nazaré Bezerra;
|
|
3-
O Coronel Manoel Ferreira Ferro
c/c Bernardina Cavalcante Bezerra (irmã de Ana Cavalcante de Nazaré Bezerra);
|
|
4-
Josefa Maria Feitosa c/c o
Sargento Mor Francisco Ferreira Pedrosa;
|
|
5-
Ana Gonçalves Vieira c/c o
Sargento Mor João Bezerra do Vale;
|
|
6-
Maria Alves Vieira c/c João
Cavalcante de Albuquerque, morador nos Cariris Novos.
|
Quadro
05.
2º CASAMENTO
|
Coronel
Francisco Alves Feitosa c/c a viúva ISABEL
DE MONTES SILVA:
|
1-
Luzia (?).
|
Quadro
06.
3º CASAMENTO
|
Coronel
Francisco Alves Feitosa c/c a viúva ISABEL
MARIA DE MELO.
|
Deste
matrimônio não houve filhos.
|
DOCUMENTOS
QUE RELACIONAM ALGUNS FILHOS DO CORONEL FRANCISCO ALVES FEITOSA:
DOC.01:[7] “Aos vinte e seis dias do mês de junho de
mil setecentos e sessenta e hum na capela de Nossa Senhora do Monte do Carmo
dos Inhamuns, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino
onde os contraentes são naturais e moradores, sem se descobrir impedimento
algum como consta da certidão dos banhos que em meu poder ficam e estavam
dispensados do parentesco em que estavam ligados como do mandado de casamento
consta, de licença minha, na presença do Reverendo Coadjutor Antônio Lopes de
Azevedo e das testemunhas o Coronel Francisco Alves Feitosa e o Tenente-coronel Manoel Ferreira Ferro,
pessoas por mim conhecidas que presentes estavam se casaram em face da Igreja
por palavras de presente José Alves Feitosa filho legítimo do Sargento-mor
Francisco Ferreira Pedrosa, já defunto, e de Josefa Maria Feitosa, natural e moradora nesta Freguesia, com Maria
Madalena Vieira, filha legítima do Sargento-mor João Bezerra do Vale e de Ana Gonçalves Vieira, já defunta,
natural e moradora nesta Freguesia, e logo se lhes deram as bênçãos conforme os
ritos e cerimônias da Santa madre Igreja, de que fiz este assento em que me
assinei e as testemunhas na certidão em presença do reverendo Coadjutor Antônio
Lopes de Azevedo que aos nubentes assistiu – O Padre Sebastião da Costa
Machado, Cura dos Inhamuns. Francisco Alves Feitosa – Manoel Ferreira
Ferro”.
DOC.02:[8] “Aos vinte e seis de julho de mil setecentos
e sessenta e três, pelas onze horas da manhã, na capela de Nossa Senhora da
Conceição do Cococi, filial desta Freguesia de Nossa Senhora do Monte Carmo dos
Inhamuns, feita as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino na
Capela de São Mateus que as vezes faz de matriz, na capela do Cococi onde os
contraentes são naturais e moradores sem
se descobrir impedimento algum sendo dispensados no segundo grau de
consanguinidade pelo Exm.º e Revm.º (Visitador) como consta do mandado de
casamento e certidão de banhos que em meu poder ficam, de licença minha, na
presença do Reverendo Marcelino Soares da Veiga, sendo presentes por
testemunhas o Coronel Francisco Alves Feitosa e José Alves (Feitosa, 1º),
pessoas conhecidas e outras muitas, se casaram solenemente por palavras de
presente Eufrásio Alves Feitosa, natural desta Freguesia, filho do Sargento-mor
João Bezerra (do Vale), já defunto, natural de Tracunhém e de Ana Gonçalves Vieira, natural de
Penedo, neto materno do Alferes Antônio Bezerra, natural de Tracunhém, ignora
os avós maternos, com Josefa Vieira (Ferreira) de Barros, natural desta
Freguesia, filha legítima de Antônio Pereira (do Canto), já defunto, natural de
Penedo e de Antônia de Barros, natural da Mocha (fazenda Mocha, Piauí), ignora
os avós e logo se lhes deram as bênçãos conforme os ritos e cerimônias da Santa
Madre Igreja de que eu Cura Sebastião da Costa Machado fiz este assento quando
se me foi entregue aos dezesseis de setembro do dito ano que por verdade me
assinei. Sebastião da Costa Machado – José Alves Feitosa – Francisco Alves
Feitosa”
DOC.03:[9] “Aos vinte e dois de fevereiro de mil
setecentos e trinta e dois[10]
de minha licença feitas as denunciações nesta matriz sem se descobrir
impedimento como consta nos banhos e certidão o Reverendo Vigário Antônio Jorge
Guerra, da Freguesia de Santo Antonio de Tracunhém, onde é natural o contraente
presentes por testemunhas o Comissário Lourenço Alves Feitosa e o Capitão
Antonio Barbosa Correa pessoas conhecidas se casaram solenemente por palavras
de presente João Alves Bezerra natural da Freguesia de Santo Antonio de
Tracunhém, Bispado de Pernambuco, filho do Alferes Antonio Bezerra e Maria
Alves de Medeiros, e Ana Gonçalves
Vieira natural desta Freguesia filha do Coronel Francisco Alves Feitosa e
de Catarina Cardosa, já defunta, fregueses desta Freguesia, tudo constou da
certidão do dito Reverendo Padre, de que fiz este assento que por verdade
assinei. Antonio Barbosa Gerez – Lourenço Alves Feitosa. Antonio Barbosa
Correa.”
BIBLIOGRAFIA:
Augusto, Francisco, Famílias Cearenses, Fortaleza – Ceará, Editora Premius, 2001.
Bezerra, Antônio, Algumas Origens do Ceará, Fortaleza – CE, Fundação Waldemar
Alcântara, 2009.
Feitosa, Aécio, Casamentos Celebrados nas Capelas, Igrejas e Fazendas dos Inhamuns
(1756 – 1801) – História da Família Feitosa, Fortaleza - Ceará, 2009.
_______A Família Feitosa nos Registros Paroquiais
(1728 – 1801), Canindé – Ceará, Gráfica Canindé, 2005.
Feitosa, Leonardo, Tratado Genealógico da Família Feitosa, Fortaleza – CE, Imprensa Oficial,
1985.
Macêdo, Heitor Feitosa, O Maior Sesmeiro do Ceará por Acaso,
disponível em: http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2010/08/o-maior-sesmeiro-do-ceara-por-acaso.html Acesso em: 23 jan. 2012.
________ DOCUMENTOS INÉDITOS: (I) CONFIRMAÇÃO DE
CARTA PATENTE DO CORONEL FRANCISCO ALVES FEITOSA, disponível em: http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2012/04/documentos-ineditos-i-confirmacao-de.html. Acesso em 23 jan. 2012.
[1]
Macêdo, Heitor Feitosa,
DOCUMENTOS INÉDITOS: (I) CONFIRMAÇÃO DE CARTA PATENTE DO CORONEL FRANCISCO
ALVES FEITOSA, disponível em: http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2012/04/documentos-ineditos-i-confirmacao-de.html. Acesso em 23 jan. 2012.
[2]
Macêdo, Heitor Feitosa, O Maior Sesmeiro do Ceará por Acaso,
disponível em: http://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com.br/2010/08/o-maior-sesmeiro-do-ceara-por-acaso.html Acesso em: 23 jan. 2012.
[3] Feitosa, Leonardo, Tratado
Genealógico da Família Feitosa, Fortaleza – CE, Imprensa Oficial,
1985, p. 14.
[4] Augusto, Francisco, Famílias
Cearenses, Fortaleza – Ceará, Editora Premius, 2001, p.306.
[5] Bezerra, Antônio, Algumas
Origens do Ceará, Fortaleza – CE, Fundação Waldemar Alcântara, 2009, p. 136 e
212.
[6] O autor do presente texto possui
uma coletânea de documentos inéditos a respeito do tema e, em breve, dará
publicação aos mesmos em um trabalho mais específico.
[7] Feitosa, Aécio, Casamentos
Celebrados nas Capelas, Igrejas e Fazendas dos Inhamuns (1756 – 1801) –
História da Família Feitosa, Fortaleza, 2009, p. 114.
[8] Ibidem, op. cit., p. 154.
[9] Ibidem, op. cit., p. 115.
[10]
Convém observar que Aécio Feitosa aponta para
esse casamento a data de 06/07/1763 (Casamentos
Celebrados nas Capelas, Igrejas e Fazendas dos Inhamuns (1756 – 1801) –
História da Família Feitosa, Fortaleza, 2009, p.115). Noutra obra, o mesmo
autor diz ter ocorrido esse casamento no dia 26/02/1733 (in Feitosa, Aécio, A Família
Feitosa nos Registros Paroquiais (1728 – 1801), Canindé/Ceará, Gráfica
Canindé, 2005, p. 63). Ressalte-se que as duas datas apontadas são inexatas,
pois os livros paroquiais do Icó registram na verdade o dia 22/02/1732 (Ver o
livro de anotações do Padre Antônio Gomes de Araújo no DHDPG em Crato/CE).