A MANUFATURA DA SELA,
SUA TÉCNICA E SUA ARTE
Autor: Dr. Carlos Leite Feitosa
Postado por: Heitor Feitosa Macêdo
Diário de Notícias-RJ-04/12/1960. |
Quando o homem primitivo saiu das cavernas e ganhou o espaço
decidido a conquistar o meio que se lhe deparava, um dos primeiros animais que
procurou domesticar, para ajudá-lo na luta pela sobrevivência que, então,
iniciava, foi, por certo, o cavalo selvagem. As notícias desta atividade do
bípede perfeito datam da mais remota antiguidade.
Não há dúvida de que a doma resultou de peleja cruenta.
Presumivelmente, o cipó foi um colaborador eficiente, tornando-se, portanto, o primeiro
arreio de que o homem se serviu.
Ao depois, já afeito à sua presença, não obstante
permanecesse arisco, passou o mais forte a empregar o vencido como meio de
transporte. As caminhadas constantes advertiram o cavaleiro de que deveria
utilizar-se de um forro para evitar as pisaduras no animal e o seu próprio
maltrato físico.
Desses cuidados e diante do rudimentar objeto, através de
milênios de evolução e de aperfeiçoamento, chegou-se a sela de hoje, a peça
principal dos apetrechos de uma montaria.
Existe uma diversidade muito grande deste utensílio, de
conformidade, não só com os usos e costumes de uma zona, como, igualmente, de
acordo com a utilidade de cada um, bem assim, conforme as posses de quem vai os
adquirir.
A descrição que passamos a dar, a respeito do tema em
estudo, devemo-la ao Mestre Alceu, de Acopiara, cuja Oficina de Selaria
frequentamos por diversas vezes, e onde tivemos oportunidade de assistir à
confecção de selas e de outras peças análogas. Outros mestres, não menos
competentes, deram-nos suas contribuições, como o mestre Chicute, de Iguatu, o
Mestre João Clarentino, em Cachoeira, Tauá, meu tio-afim, com quem convivemos e
observamos a técnica do seu trabalho. Nós mesmos, somos membros de uma família
colonizadora que tem três séculos de atividades vinculadas ao criatório e, como
é óbvio, temos andado a braços com arreios de montarias.
2 Montagem – A montagem de uma sela é trabalho de mestria.
Não é servoço para entendidos, e nem tão pouco para curiosos. A sua viga
mestra, a sua fuselagem, é o arção, que se compõem da meia-lua (atrás), da
lua-de-sela (na frente) e das espendas, estas, em número de duas. Todas as
peças são confeccionadas com madeira de lei.
A meia-lua ou lua-de-trás, é uma peça côncavo-convexa de um
centímetro, mais ou menos, de espessura, trabalhada em madeira resistente, e é
encontrada, tanto nas selas de cavaleiros, como nas de amazonas. Tem,
realmente, quando montada, a aparência de uma meia-lua, porém fora do arção
apresenta a forma de um bolo achatado, do qual se retirou um bom naco
triangular, com o vértice para dentro. O mestre Alceu, tomando a parte pelo
todo, chama de burranha a meia-lua.
A matéria-prima utilizada nessa peça é a oiticica, árvore da
família das Chrysobalanaceae, Licanea rígida. “Há outra, como a
Juramataia (árvore leguminosa)”. Mas, também é feita com imburana, da espécie
de espinhos, planta da família das Burseraceae (Bursera leptophleos). O mestre Chicute utiliza, ainda, o pau-piranha,
a canafístula. São João (de folha amarela), o cumaru, a samambaia (que o
artista rústico chama de samaíba). Também é usada madeira vinda do Rio grande
do Sul.
A técnica exige o emprego
de madeira forte, porque é nela que o cavaleiro exerce mais força e, por sua disposição (inclinação e sem
encosto) e colocação (presa nas extremidades inferiores, deixando livre e para
cima, a parte mais ampla), tem pouco ou quase nenhum apoio, a não ser o que lhe
dá o enervamento.
A lua-da-sela, também
conhecida por lua-da-frente, é o arção chamado, diz o Mestre Chicute, é a parte
da frente. Tem o aspecto de uma meia laranja embocada, e é onde o cavaleiro
está sempre se apoiando com as mãos, para montar-se ou desmontar, ou em razão
de desequilíbrio na sela. Sua posição é a vertical.
Espendas, que o operário
conhece por alpendras, e o linguista e folclorista Florival Seraine colheu
prendas (Ver. Do Inst. Do Ceará, 1937, pág. 20), em número de duas, uma de cada
lado, são as traves que ligam a meia-lua à lua-da-sela.
Em algumas técnicas,
prendem-se nelas os loros e o rabicho, atravessando-as, para poder oferecer
melhor segurança, não só em face da madeira, mas, também, do enervamento, o que
não ocorreria se a elas fossem simplesmente presas, leciona o Mestre Alceu. O
Mestre Chicuta, objetivando, prefere não prender os loros através das espendas,
para não as enfraquecer, achando melhor passá-los por cima do arção. O sistema
adotado pelo Mestre de Iguatu, evidentemente, oferece melhor segurança, pois,
do esforço que o cavaleiro imprimir aos loros, apoiado nos estribos, não se
ressentirão as espendas. Ao contrário, sentirá melhor sensação de estabilidade,
uma vez que exerça sobre os loros, estará colando mais ainda a sela no animal,
ao passo que, se os loros atravessassem as espendas, quando o cavaleiro fizesse
força sobre os estribos, elas ameaçariam partir-se - e a tendência é esta, não
só pelo seu natural enfraquecimento, como pelo esforço exigido delas.
Montado o arção, podemos
constatar as seguintes medidas técnicas: a distância da “meia-luz” (meia-lua?)
para a lua-da-sela é de 42 cm, no topo. O Mestre Chicute, entretanto, afirma que
este tamanho é para as pessoas gordas. O comum é 35 cm a 40 cm. A inclinação
natural da meia-lua, mais levantada ou mais deitada, depois de presa às
espendas, é feita a olho. Não há medida de angulação para ela, mas, tão
somente, o bom senso do artista. A bitola do ângulo aberto da meia-lua, para
baixo, é de 23,5 cm, e é feito com molde. Para a lua-da-sela, que também se faz
com molde, o ângulo aberto mede 25,5 cm.
Formado o arção, com as
quatro peças fundamentais, de madeira, é ele coberto com couro cru (não
curtido) de boi (genericamente, gado vacum), bom, espichado, ato que toma o
nome de enervamento e se constitui na cobertura total, ou parcial, da peça, com
a finalidade de torná-la mais resistente ao seu fim, formando um todo só, para
lhe dar mais consistência. Florival Seraine (obra e lugar citados) encontrou a
palavra enervo, para indicar este ato.
A matéria-prima empregada
neste serviço deve ser de primeira qualidade, pois o artista de couro jamais
trabalha com material ordinário, inferior. Em algumas zonas, como a do Cariri,
faz-se de couro de morrinha (por exemplo: de animal morto por tingui, arbusto
da família das Leguminosas, Lupinos [caravela], apreciado pelo gado, porém,
após a sua ingestão, tem que ficar inativo, sem poder ser agitado, sob pena de
morte imediata, por intoxicação), ou por outra causa qualquer cujos arreios,
chamados de carregação, pois recebem até pregos na colocação das gualdrapas às
espendas, são vendidos nas afamadas feiras do Crato e do Juazeiro do Padre
Cícero. O melhor material que existe é o oriundo de matutagem, de espécie morta
em açougue, que provém de rês sadia.
Tanto a sola com que se
confeccionam as gualdrapas, como o couro com o qual se enerva o arção, antes de
serem utilizados, tomam um banho especial de óleo, para que se torne flexível e
obediente à vontade do artista. Antigamente, empregava-se o óleo de pequi ou
piqui, o mesmo que piquizeiro, árvore da família das Coriocáceas (Caryocar brasiliensis, Cam...?), óleo de linhaça (de
semente de linho), que não eram tão bons como o de peixe.
Atualmente,
este tratamento é feito com óleo extraído do caroço do algodoeiro, planta
têxtil da família das Malváceas. E no encouramento do arção que ele oferece os
melhores resultados, segundo experiência realizada em 1928, pelo Mestre
Chicute. Já tivemos ensejo de presenciar o Mestre João Clarentino, no lugar
Cachoeira, em Tauá, aplicando a baga de carrapateira, planta da família das
Enforbiáceas (Ricinus comunis, L.), também chamada mamona, o que se conseguia
pela maceração das sementes. A peça submetida a este processo passava de uma a
duas semanas fora de atividade, para que o óleo pudesse entranhar bem.
O
enervamento, ou enervo, pode cobrir totalmente o arção, ou apenas restringir-se
a prender as peças principais, dando solidez ao conjunto, como se tratasse de
trabalho confeccionado como uma única peça de madeira.
Concluído
o arção, que é a ossatura da sela, são preparados os suadores, em número de
dois, um de cada lado. São espécies de almofadas, que se destinam a neutralizar
os traumatismos que a sela produziria no animal se fosse posta diretamente, e
que tem uma face de sola, para a qual se exige o mesmo material das gualdrapas,
e , a outra, de lona boa, para resistir ao suor e ao esforço que sobre ele se
exerce. A face de sola fica em contato com as gualdrapas, a de lona com a
esteira que se interpõe entre o animal e a sela.
O
material de seu enchimento é a coroa de frade (popularmente, crôa de frade),
planta da família das Cactáceas (Melocatus Neryl), pendão de cana (planta
gramínea), capim macio (espécie de gramíneas), etc. Lançando-se mão da coroa de
frade, que é o melhor enchimento que existe, queimam-se os espinhos.
As
gualdrapas ou capas (duas), são espécies de manta de sola que se estende por
cima do arção, sendo a ele presas, as quais se unem na parte superior. O Mestre
Chicute prefere chamá-las familiarmente de capas, porque, diz ele, são elas
realmente, as capas da sela. Têm forma variada de acordo com a utilidade da
sela. As de campo, possuem-na quadrada, visando proteger o mais possível o
ventre do animal, com desenhos em baixo relevo. As das selas de passeio são
arredondadas na parte anterior, formando um lobo, e cavada na posterior.
Nestas, é utilizada a sola comum. No entanto, tratando-se de encomenda
especial, faz-se de sola cilindrada. As gualdrapas vêm ligadas com a empanada.
Terminadas
as gualdrapas, passa-se a cuidar dos coxins, que se estendem sobre o arção e é
uma peça inteiriça, unindo a bainha da burranha e a lua-da-sela. São eles
costurados por fora para formar o local dos cheios. Se a sela for de mulher,
chama-se, bainha de canudo, a bainha da burranha. Quando o coxim é trabalhado,
toma o nome de carona. Se é liso, denomina-se, simplesmente, sobrecapa.
O coxim,
quer se apresenta como caronado, no caso do selote, ou como sobrecapa, na
campeira, é uma peça que arremata o trabalho.
Burranha,
palavra consignada em “Enriqueça o seu Vocabulário”, do mestre Aurélio Buarque
de Holanda Ferreira, embora não figure na 4ª edição, de 1943, do “Pequeno
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa”, de Hidelbrando Lima e Gustavo
Barroso, é uma peça que embainha o arção para segurar as gualdrapas e a
empanada e constitui o enchimento onde se senta o cavaleiro. Tanto pode ser
encontrada na sela de homem, como na de mulher. É colocada por cima da empanada
que, por sua vez, fica sobre a enervadura.
Por cima
dos coxins está o seu empanamento a que o Mestre Chicute chama empanada, e diz
que é feito de algodãozinho bom, cobrindo toda a sela, mas com enchimento – que
é de pluma de algodão – somente no assento. Vale dizer: apenas na parte onde o
cavaleiro monta. O empanamento ou empanada destina-se a formar o cheio e a
armar a sobrecapa.
3
Acabamento – Como parte do acabamento, vem a sobrecapa que é feita de couro
macio, de bode ou cabra (caprino, o mesmo que caprum), de carneiro ou
ovelha (ovino, o mesmo que ovelhum), de
vaqueta (couro delgado para forros), dos mais diversos matizes, como sejam:
preto, azul, encarnado, roxo, amarelo, cinza, marrom, branco, etc. Não pode ser
feita de couro laminado, pois precisa ter elasticidade.
É nos
desenhos da sobrecapa que o artista apresenta toda a sua arte. São feitos a
olho, pois não há figurinos a imitar, mas, unicamente, a imaginação do obreiro,
que os modifica todos os dias, recriando, afirma o Mestre de Iguatu. Pelo
colorido das peças aplicadas, em que se emprega a pelica de diversos matizes,
vê-se que se trata de uma verdadeira arte aplicada, a confecção de tão linda
peça. Quando o artista está executando a sua arte, observa-se a sua preocupação
em torná-la uma obra-prima, sente-se o seu esforço criador, nota-se a sua
abstração comparada à dos Grandes Mestres da Pintura, da Escultura, da
Tapeçaria, etc.
O remate
da sela, no entanto, só se conclui com o caronado, que é uma peça que dá melhor
aspecto ao utensílio e maior conforto ao cavaleiro, com os debruns (remates),
os floretes (enfeites), os rebaixos (baixos relevos), com as peças
complementares e com as acessórias.
O
caronado, que o rústico chama corõeado, coronado e coronhado, é o serviço de
estofamento e de costura que se faz somente na sobrecapa, e tem esse nome por
semelhança do identicamente executado na carona, que o homem simples denomina
corona, por influência da palavra couro, material usado nessa peça. (Ver
encourado, por encourado). Coronado é o coxim fantasiado (trabalhado).
Os
debruns são feitos nos terminais, aureolando a sobrecapa e a capa das selas de
passeio, arrematando referidas peças. As selas de campo são simples, não tem
lugar para refinamentos.
Floretes
(o Mestre Chicute prefere chamar enfeites) são desenhos produzidos por
aplicação de peças de cores variadas, fazendo-se matizado de duas, três e mais
tonalidades. O couro é de verniz. Nas guardas da sobrecapa são aplicados vários
enfeites singelos, como sejam: boquinhas redondas, flores, etc. Em uma
sobrecapa, algumas vezes, emprega-se de 4 a 5 marcadores diferentes. Em terra
adiantada, os artistas servem-se da estampa, marcando figura de animais. É o
início da industrialização da sela, com o declínio da manufatura.
Rebaixos
são baixos relevos feitos na sola das gualdrapas das selas de campo, esclarece
o Mestre Chicute, marcados com ponta de ferro, utilizando-se de punções que são
batidos com martelo maneiro. Ao invés de punções, o artista de Iguatu fala em
vazador cortado, sem ponta.
4 Peças
complementares – As peças que completam a sela, são os loros (dois), com o
indispensável estribo; as cilhas, em número de duas; e o rabicho.
Os loros
são correias duplas de onde pendem os estribos, destinados a auxiliar a firmeza
do cavaleiro sobre a sela, apoiando-se neles com os pés metidos nos estribos.
São presos nas espendas, onde, também, é atado o rabicho. A bitola do loro, em
média, é de 1,38 m. Nas oficinas, para evitar o uso constante da trena, com
evidente desperdício de tempo, a técnica do artista é tirar as medidas
calculando, em seu corpo, o tamanho da peça. Presenciamos o Mestre Alceu calcando
a ponta de uma tira de sola com o pé em terra e levando a outra ponta até o
queixo, onde media, exatamente, 1,38 m. Ao invés de atravessá-lo nas espendas,
como assim o faz o Mestre Alceu, de Acopiara (sertão dos Quixelôs), o Mestre
Chicute, de Iguatu (Médio Jaguaribe), prefere passar os loros por cima das
espendas, para não diminuir a sua resistência. Para este último artista, os
loros devem ter, não 1,38 m, como usa o Mestre Alceu, porém, sete palmos de
comprimento, medidas tomadas da fivela para a pinta de abotoar.
Cilhas – Prendendo
a sela à cavalgadura, por baixo do seu ventre, existem as cilhas (a Cia dos
matutos), que são duas: a cilha-da-frente e a cilha-de-trás. A cilha-da-frente,
também chamada cilha-de-diante, pela bitola, ela é medida pela mesma maneira
por que é feita a do loro. Já assistimos ao Mestre Alceu tirando suas medidas
da do tamanho de uma braça sua, o que era feito do modo seguinte: mãos abertas,
de ponta a ponta dos dedos e, mais, um braço: dos dedos até o cotovelo, por
dentro do braço.
Para
proteger o animal, a cilha-da-frente é obrigada a ser de trança, uma vez que
ela pega no sovaco do animal. Para maior embelezamento da peça, faz-se de
trança fechada, onde entra muita arte, diz o Mestre Chicute. É trabalho
difícil, continua o artista de Iguatu, e quem se meter a executá-lo, sem saber,
passa de 30 a 50 anos tentando, e não o faz, sem ser ensinado. Costuma-se
preparar com três pernas e com cinco, e só a acerta quem passar a ponta de três
em três, ou de cinco em cinco, consoante a quantidade de pernas, ensina-nos o
Mestre Chicute.
A
cilha-de-trás é um pouco maior, devido o ventre do animal. Tem o tamanho de
2,30 m. Na prática, a medida é tirada do mesmo modo por que se faz a da
cilha-da-frente, sendo que, ao invés de a mensura terminar no cotovelo, vai até
a axila. Há, ainda, outro sistema de medir-se a cilha-de-trás: prende-se uma
ponta nos pés e levanta-se a outra até a extremidade dos dedos das mãos,
levantadas para cima. O Mestre Chicute usa o palmo ao invés do metro. Então,
diz que as cilhas têm 9 palmos de comprimento e passam por baixo das
gualdrapas, ultrapassando-as, mas por cima do arção.
Diário de Notícias-RJ-04/12/1960. |
O rabicho
é uma peça inteiriça terminada em duas pontas que se prendem ao arção, passando
por baixo da cauda do animal, destinado a manter a sela no centro do seu
espinhaço, impedindo-a de correr para o pescoço. A parte central da sola deve
ser macia e bem protegida, porque vai pegar o animal por baixo da cauda, em
parte sensível, recomenda o Mestre Chicute. Já as pontas que se ligam à sela,
devem ser fortes para poder suportar os repuxos. Como trabalho de arte, há no
rabicho pequenos enfeites e recortes nos “debordos” procurando dar à peça um
aspecto bonito.
Muito
ainda teríamos que dizer, não só a respeito da técnica e da arte da manufatura da
sela, mas, também, sobre peças acessórias, como o peitoral, a rabichola, os
alforjes, a carona, a cincha, o coxinulho ou coxonilho, etc., mas o angustioso
espaço das colunas de um jornal não permite maior expansão.
Por outro
lado, a tentativa de sistematização que ora apresentamos, visa apenas despertar
estímulos para [ilegível] estudos, na esperança de que obra alentada atinente
ao assunto seja publicada por mestres.
(In Diário de
Notícias, Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 1960)
Parabéns pela postagem! Há muito eu buscava este artigo escrito por Carlos Feitosa e graças a este blog pude consegui-lo!
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