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segunda-feira, 22 de julho de 2013

A MANUFATURA DA SELA, SUA TÉCNICA E SUA ARTE

A MANUFATURA DA SELA, SUA TÉCNICA E SUA ARTE
                                                                                
                                                           
                                                              Autor: Dr. Carlos Leite Feitosa
                                                         Postado por: Heitor Feitosa Macêdo
         

Diário de Notícias-RJ-04/12/1960.

         Quando o homem primitivo saiu das cavernas e ganhou o espaço decidido a conquistar o meio que se lhe deparava, um dos primeiros animais que procurou domesticar, para ajudá-lo na luta pela sobrevivência que, então, iniciava, foi, por certo, o cavalo selvagem. As notícias desta atividade do bípede perfeito datam da mais remota antiguidade.
         Não há dúvida de que a doma resultou de peleja cruenta. Presumivelmente, o cipó foi um colaborador eficiente, tornando-se, portanto, o primeiro arreio de que o homem se serviu.
         Ao depois, já afeito à sua presença, não obstante permanecesse arisco, passou o mais forte a empregar o vencido como meio de transporte. As caminhadas constantes advertiram o cavaleiro de que deveria utilizar-se de um forro para evitar as pisaduras no animal e o seu próprio maltrato físico.
         Desses cuidados e diante do rudimentar objeto, através de milênios de evolução e de aperfeiçoamento, chegou-se a sela de hoje, a peça principal dos apetrechos de uma montaria.
         Existe uma diversidade muito grande deste utensílio, de conformidade, não só com os usos e costumes de uma zona, como, igualmente, de acordo com a utilidade de cada um, bem assim, conforme as posses de quem vai os adquirir.
         A descrição que passamos a dar, a respeito do tema em estudo, devemo-la ao Mestre Alceu, de Acopiara, cuja Oficina de Selaria frequentamos por diversas vezes, e onde tivemos oportunidade de assistir à confecção de selas e de outras peças análogas. Outros mestres, não menos competentes, deram-nos suas contribuições, como o mestre Chicute, de Iguatu, o Mestre João Clarentino, em Cachoeira, Tauá, meu tio-afim, com quem convivemos e observamos a técnica do seu trabalho. Nós mesmos, somos membros de uma família colonizadora que tem três séculos de atividades vinculadas ao criatório e, como é óbvio, temos andado a braços com arreios de montarias.
         2 Montagem – A montagem de uma sela é trabalho de mestria. Não é servoço para entendidos, e nem tão pouco para curiosos. A sua viga mestra, a sua fuselagem, é o arção, que se compõem da meia-lua (atrás), da lua-de-sela (na frente) e das espendas, estas, em número de duas. Todas as peças são confeccionadas com madeira de lei.
         A meia-lua ou lua-de-trás, é uma peça côncavo-convexa de um centímetro, mais ou menos, de espessura, trabalhada em madeira resistente, e é encontrada, tanto nas selas de cavaleiros, como nas de amazonas. Tem, realmente, quando montada, a aparência de uma meia-lua, porém fora do arção apresenta a forma de um bolo achatado, do qual se retirou um bom naco triangular, com o vértice para dentro. O mestre Alceu, tomando a parte pelo todo, chama de burranha a meia-lua.
         A matéria-prima utilizada nessa peça é a oiticica, árvore da família das Chrysobalanaceae, Licanea rígida. “Há outra, como a Juramataia (árvore leguminosa)”. Mas, também é feita com imburana, da espécie de espinhos, planta da família das Burseraceae (Bursera leptophleos). O mestre Chicute utiliza, ainda, o pau-piranha, a canafístula. São João (de folha amarela), o cumaru, a samambaia (que o artista rústico chama de samaíba). Também é usada madeira vinda do Rio grande do Sul.
         A técnica exige o emprego de madeira forte, porque é nela que o cavaleiro exerce mais força  e, por sua disposição (inclinação e sem encosto) e colocação (presa nas extremidades inferiores, deixando livre e para cima, a parte mais ampla), tem pouco ou quase nenhum apoio, a não ser o que lhe dá o enervamento.
         A lua-da-sela, também conhecida por lua-da-frente, é o arção chamado, diz o Mestre Chicute, é a parte da frente. Tem o aspecto de uma meia laranja embocada, e é onde o cavaleiro está sempre se apoiando com as mãos, para montar-se ou desmontar, ou em razão de desequilíbrio na sela. Sua posição é a vertical.
         Espendas, que o operário conhece por alpendras, e o linguista e folclorista Florival Seraine colheu prendas (Ver. Do Inst. Do Ceará, 1937, pág. 20), em número de duas, uma de cada lado, são as traves que ligam a meia-lua à lua-da-sela.
         Em algumas técnicas, prendem-se nelas os loros e o rabicho, atravessando-as, para poder oferecer melhor segurança, não só em face da madeira, mas, também, do enervamento, o que não ocorreria se a elas fossem simplesmente presas, leciona o Mestre Alceu. O Mestre Chicuta, objetivando, prefere não prender os loros através das espendas, para não as enfraquecer, achando melhor passá-los por cima do arção. O sistema adotado pelo Mestre de Iguatu, evidentemente, oferece melhor segurança, pois, do esforço que o cavaleiro imprimir aos loros, apoiado nos estribos, não se ressentirão as espendas. Ao contrário, sentirá melhor sensação de estabilidade, uma vez que exerça sobre os loros, estará colando mais ainda a sela no animal, ao passo que, se os loros atravessassem as espendas, quando o cavaleiro fizesse força sobre os estribos, elas ameaçariam partir-se - e a tendência é esta, não só pelo seu natural enfraquecimento, como pelo esforço exigido delas.
         Montado o arção, podemos constatar as seguintes medidas técnicas: a distância da “meia-luz” (meia-lua?) para a lua-da-sela é de 42 cm, no topo. O Mestre Chicute, entretanto, afirma que este tamanho é para as pessoas gordas. O comum é 35 cm a 40 cm. A inclinação natural da meia-lua, mais levantada ou mais deitada, depois de presa às espendas, é feita a olho. Não há medida de angulação para ela, mas, tão somente, o bom senso do artista. A bitola do ângulo aberto da meia-lua, para baixo, é de 23,5 cm, e é feito com molde. Para a lua-da-sela, que também se faz com molde, o ângulo aberto mede 25,5 cm.
         Formado o arção, com as quatro peças fundamentais, de madeira, é ele coberto com couro cru (não curtido) de boi (genericamente, gado vacum), bom, espichado, ato que toma o nome de enervamento e se constitui na cobertura total, ou parcial, da peça, com a finalidade de torná-la mais resistente ao seu fim, formando um todo só, para lhe dar mais consistência. Florival Seraine (obra e lugar citados) encontrou a palavra enervo, para indicar este ato.
         A matéria-prima empregada neste serviço deve ser de primeira qualidade, pois o artista de couro jamais trabalha com material ordinário, inferior. Em algumas zonas, como a do Cariri, faz-se de couro de morrinha (por exemplo: de animal morto por tingui, arbusto da família das Leguminosas, Lupinos [caravela], apreciado pelo gado, porém, após a sua ingestão, tem que ficar inativo, sem poder ser agitado, sob pena de morte imediata, por intoxicação), ou por outra causa qualquer cujos arreios, chamados de carregação, pois recebem até pregos na colocação das gualdrapas às espendas, são vendidos nas afamadas feiras do Crato e do Juazeiro do Padre Cícero. O melhor material que existe é o oriundo de matutagem, de espécie morta em açougue, que provém de rês sadia.
         Tanto a sola com que se confeccionam as gualdrapas, como o couro com o qual se enerva o arção, antes de serem utilizados, tomam um banho especial de óleo, para que se torne flexível e obediente à vontade do artista. Antigamente, empregava-se o óleo de pequi ou piqui, o mesmo que piquizeiro, árvore da família das Coriocáceas (Caryocar brasiliensis, Cam...?), óleo de linhaça (de semente de linho), que não eram tão bons como o de peixe.
         Atualmente, este tratamento é feito com óleo extraído do caroço do algodoeiro, planta têxtil da família das Malváceas. E no encouramento do arção que ele oferece os melhores resultados, segundo experiência realizada em 1928, pelo Mestre Chicute. Já tivemos ensejo de presenciar o Mestre João Clarentino, no lugar Cachoeira, em Tauá, aplicando a baga de carrapateira, planta da família das Enforbiáceas (Ricinus comunis, L.), também chamada mamona, o que se conseguia pela maceração das sementes. A peça submetida a este processo passava de uma a duas semanas fora de atividade, para que o óleo pudesse entranhar bem.
         O enervamento, ou enervo, pode cobrir totalmente o arção, ou apenas restringir-se a prender as peças principais, dando solidez ao conjunto, como se tratasse de trabalho confeccionado como uma única peça de madeira.
         Concluído o arção, que é a ossatura da sela, são preparados os suadores, em número de dois, um de cada lado. São espécies de almofadas, que se destinam a neutralizar os traumatismos que a sela produziria no animal se fosse posta diretamente, e que tem uma face de sola, para a qual se exige o mesmo material das gualdrapas, e , a outra, de lona boa, para resistir ao suor e ao esforço que sobre ele se exerce. A face de sola fica em contato com as gualdrapas, a de lona com a esteira que se interpõe entre o animal e a sela.
         O material de seu enchimento é a coroa de frade (popularmente, crôa de frade), planta da família das Cactáceas (Melocatus Neryl), pendão de cana (planta gramínea), capim macio (espécie de gramíneas), etc. Lançando-se mão da coroa de frade, que é o melhor enchimento que existe, queimam-se os espinhos.
         As gualdrapas ou capas (duas), são espécies de manta de sola que se estende por cima do arção, sendo a ele presas, as quais se unem na parte superior. O Mestre Chicute prefere chamá-las familiarmente de capas, porque, diz ele, são elas realmente, as capas da sela. Têm forma variada de acordo com a utilidade da sela. As de campo, possuem-na quadrada, visando proteger o mais possível o ventre do animal, com desenhos em baixo relevo. As das selas de passeio são arredondadas na parte anterior, formando um lobo, e cavada na posterior. Nestas, é utilizada a sola comum. No entanto, tratando-se de encomenda especial, faz-se de sola cilindrada. As gualdrapas vêm ligadas com a empanada.
         Terminadas as gualdrapas, passa-se a cuidar dos coxins, que se estendem sobre o arção e é uma peça inteiriça, unindo a bainha da burranha e a lua-da-sela. São eles costurados por fora para formar o local dos cheios. Se a sela for de mulher, chama-se, bainha de canudo, a bainha da burranha. Quando o coxim é trabalhado, toma o nome de carona. Se é liso, denomina-se, simplesmente, sobrecapa.
         O coxim, quer se apresenta como caronado, no caso do selote, ou como sobrecapa, na campeira, é uma peça que arremata o trabalho.
         Burranha, palavra consignada em “Enriqueça o seu Vocabulário”, do mestre Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, embora não figure na 4ª edição, de 1943, do “Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa”, de Hidelbrando Lima e Gustavo Barroso, é uma peça que embainha o arção para segurar as gualdrapas e a empanada e constitui o enchimento onde se senta o cavaleiro. Tanto pode ser encontrada na sela de homem, como na de mulher. É colocada por cima da empanada que, por sua vez, fica sobre a enervadura.
         Por cima dos coxins está o seu empanamento a que o Mestre Chicute chama empanada, e diz que é feito de algodãozinho bom, cobrindo toda a sela, mas com enchimento – que é de pluma de algodão – somente no assento. Vale dizer: apenas na parte onde o cavaleiro monta. O empanamento ou empanada destina-se a formar o cheio e a armar a sobrecapa.
         3 Acabamento – Como parte do acabamento, vem a sobrecapa que é feita de couro macio, de bode ou cabra (caprino, o mesmo que caprum), de carneiro ou ovelha  (ovino, o mesmo que ovelhum), de vaqueta (couro delgado para forros), dos mais diversos matizes, como sejam: preto, azul, encarnado, roxo, amarelo, cinza, marrom, branco, etc. Não pode ser feita de couro laminado, pois precisa ter elasticidade.
         É nos desenhos da sobrecapa que o artista apresenta toda a sua arte. São feitos a olho, pois não há figurinos a imitar, mas, unicamente, a imaginação do obreiro, que os modifica todos os dias, recriando, afirma o Mestre de Iguatu. Pelo colorido das peças aplicadas, em que se emprega a pelica de diversos matizes, vê-se que se trata de uma verdadeira arte aplicada, a confecção de tão linda peça. Quando o artista está executando a sua arte, observa-se a sua preocupação em torná-la uma obra-prima, sente-se o seu esforço criador, nota-se a sua abstração comparada à dos Grandes Mestres da Pintura, da Escultura, da Tapeçaria, etc.
         O remate da sela, no entanto, só se conclui com o caronado, que é uma peça que dá melhor aspecto ao utensílio e maior conforto ao cavaleiro, com os debruns (remates), os floretes (enfeites), os rebaixos (baixos relevos), com as peças complementares e com as acessórias.
         O caronado, que o rústico chama corõeado, coronado e coronhado, é o serviço de estofamento e de costura que se faz somente na sobrecapa, e tem esse nome por semelhança do identicamente executado na carona, que o homem simples denomina corona, por influência da palavra couro, material usado nessa peça. (Ver encourado, por encourado). Coronado é o coxim fantasiado (trabalhado).
         Os debruns são feitos nos terminais, aureolando a sobrecapa e a capa das selas de passeio, arrematando referidas peças. As selas de campo são simples, não tem lugar para refinamentos.
         Floretes (o Mestre Chicute prefere chamar enfeites) são desenhos produzidos por aplicação de peças de cores variadas, fazendo-se matizado de duas, três e mais tonalidades. O couro é de verniz. Nas guardas da sobrecapa são aplicados vários enfeites singelos, como sejam: boquinhas redondas, flores, etc. Em uma sobrecapa, algumas vezes, emprega-se de 4 a 5 marcadores diferentes. Em terra adiantada, os artistas servem-se da estampa, marcando figura de animais. É o início da industrialização da sela, com o declínio da manufatura.
         Rebaixos são baixos relevos feitos na sola das gualdrapas das selas de campo, esclarece o Mestre Chicute, marcados com ponta de ferro, utilizando-se de punções que são batidos com martelo maneiro. Ao invés de punções, o artista de Iguatu fala em vazador cortado, sem ponta.
         4 Peças complementares – As peças que completam a sela, são os loros (dois), com o indispensável estribo; as cilhas, em número de duas; e o rabicho.
         Os loros são correias duplas de onde pendem os estribos, destinados a auxiliar a firmeza do cavaleiro sobre a sela, apoiando-se neles com os pés metidos nos estribos. São presos nas espendas, onde, também, é atado o rabicho. A bitola do loro, em média, é de 1,38 m. Nas oficinas, para evitar o uso constante da trena, com evidente desperdício de tempo, a técnica do artista é tirar as medidas calculando, em seu corpo, o tamanho da peça. Presenciamos o Mestre Alceu calcando a ponta de uma tira de sola com o pé em terra e levando a outra ponta até o queixo, onde media, exatamente, 1,38 m. Ao invés de atravessá-lo nas espendas, como assim o faz o Mestre Alceu, de Acopiara (sertão dos Quixelôs), o Mestre Chicute, de Iguatu (Médio Jaguaribe), prefere passar os loros por cima das espendas, para não diminuir a sua resistência. Para este último artista, os loros devem ter, não 1,38 m, como usa o Mestre Alceu, porém, sete palmos de comprimento, medidas tomadas da fivela para a pinta de abotoar.
         Cilhas – Prendendo a sela à cavalgadura, por baixo do seu ventre, existem as cilhas (a Cia dos matutos), que são duas: a cilha-da-frente e a cilha-de-trás. A cilha-da-frente, também chamada cilha-de-diante, pela bitola, ela é medida pela mesma maneira por que é feita a do loro. Já assistimos ao Mestre Alceu tirando suas medidas da do tamanho de uma braça sua, o que era feito do modo seguinte: mãos abertas, de ponta a ponta dos dedos e, mais, um braço: dos dedos até o cotovelo, por dentro do braço.
         Para proteger o animal, a cilha-da-frente é obrigada a ser de trança, uma vez que ela pega no sovaco do animal. Para maior embelezamento da peça, faz-se de trança fechada, onde entra muita arte, diz o Mestre Chicute. É trabalho difícil, continua o artista de Iguatu, e quem se meter a executá-lo, sem saber, passa de 30 a 50 anos tentando, e não o faz, sem ser ensinado. Costuma-se preparar com três pernas e com cinco, e só a acerta quem passar a ponta de três em três, ou de cinco em cinco, consoante a quantidade de pernas, ensina-nos o Mestre Chicute.
         A cilha-de-trás é um pouco maior, devido o ventre do animal. Tem o tamanho de 2,30 m. Na prática, a medida é tirada do mesmo modo por que se faz a da cilha-da-frente, sendo que, ao invés de a mensura terminar no cotovelo, vai até a axila. Há, ainda, outro sistema de medir-se a cilha-de-trás: prende-se uma ponta nos pés e levanta-se a outra até a extremidade dos dedos das mãos, levantadas para cima. O Mestre Chicute usa o palmo ao invés do metro. Então, diz que as cilhas têm 9 palmos de comprimento e passam por baixo das gualdrapas, ultrapassando-as, mas por cima do arção.
Diário de Notícias-RJ-04/12/1960.
         A cilha-de-trás é sempre lisa, porque está conforme a barriga do animal. A cilha estreita é mais segura, porque faz barriga, e, por isto, não deixa a sela correr, adverte o Mestre Chicute.
         O rabicho é uma peça inteiriça terminada em duas pontas que se prendem ao arção, passando por baixo da cauda do animal, destinado a manter a sela no centro do seu espinhaço, impedindo-a de correr para o pescoço. A parte central da sola deve ser macia e bem protegida, porque vai pegar o animal por baixo da cauda, em parte sensível, recomenda o Mestre Chicute. Já as pontas que se ligam à sela, devem ser fortes para poder suportar os repuxos. Como trabalho de arte, há no rabicho pequenos enfeites e recortes nos “debordos” procurando dar à peça um aspecto bonito.
         Muito ainda teríamos que dizer, não só a respeito da técnica e da arte da manufatura da sela, mas, também, sobre peças acessórias, como o peitoral, a rabichola, os alforjes, a carona, a cincha, o coxinulho ou coxonilho, etc., mas o angustioso espaço das colunas de um jornal não permite maior expansão.
         Por outro lado, a tentativa de sistematização que ora apresentamos, visa apenas despertar estímulos para [ilegível] estudos, na esperança de que obra alentada atinente ao assunto seja publicada por mestres.
(In Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 1960)
           
        
                   
        
                  
                
        
           

Um comentário:

  1. Parabéns pela postagem! Há muito eu buscava este artigo escrito por Carlos Feitosa e graças a este blog pude consegui-lo!

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